Um título expressivo foi conquistado para Santa Cruz do Sul pela equipe do Colégio Mauá no 28º Torneio Nacional de Ginástica Rítmica aconteceu entre os dias 15 e 18 de outubro, em Brasília. Pela categoria pré-infantil (9 e 10 anos), as cinco atletas foram campeãs no conjunto (Alice Silva, Gabriela Ebert, Milena Bartz, Sofia Pilz e Antônia Limberger) com o aparelho mãos livres, sorteado para a edição deste ano, em disputa com outras 17 equipes. Além disso, Alice Silva foi campeã individual, com a soma dos aparelhos mãos livres e bola, entre 20 participantes.
O conjunto já havia sido campeão estadual e regional. Para o professor Rafael Luz, os resultados foram consequência de dedicação e esforço das atletas durante os treinamentos. “Nosso lema é fazer o melhor. A ginástica rítmica é baseada em contar uma história com elementos de dificuldade. Mesmo contra rivais de alta qualidade técnica, principalmente de clubes, conseguimos uma performance praticamente perfeita, o que fez o público reconhecer com aplausos de pé. Esta conquista foi muito emocionante”, destaca. A coreografia, que não pode ultrapassar 2min30, foi baseada na composição Pequeno mundo (It’s a small world) de Walt Disney e contou com a colaboração de Cristiane Metzger, ex-aluna e atualmente responsável por uma equipe em Chapecó.
Publicidade
Professor Rafael Luz conduziu o conjunto às conquistas em 2015
Foto: Portal Gaz/João Cléber Caramez
A rotina de treinos envolve entre três e quatro horas diárias em quatro vezes na semana. Acontecem na Unisc, que mantém uma estrutura mais próxima da oficial. São compostos por elementos físicos, para ressaltar a força e flexibilidade, técnico e artístico, que exercita a leveza e beleza nos movimentos. As atletas praticam há três anos, iniciadas pela escolhinha que revela talentos. Hoje, são 70 alunas inscritas. “Antes mesmo do Regional Sul em Florianópolis, havíamos decidido que o conjunto estaria no Torneio Nacional após uma apresentação em Santa Cruz do Sul que foi muito elogiada. Transmitir emoção ao público foi o diferencial nas conquistas”, finaliza Luz.
“O esforço valeu a pena”, resume Alice Silva. “Fiquei impressionada com as rivais, que eram melhores. Mas nós conseguimos ir além”, relata Sofia Pilz. O diretor Nestor Raschen avalia que a educação, o esporte e a cultura devem estar sempre unidas. “A questão principal é o desenvolvimento humano. Os resultados são consequência do trabalho desenvolvido. Nos clubes, existe a pressão conforme o investimento. Acredito que a tranquilidade colaborou para que ela pudessem passar a emoção da coreografia”, declara.
Publicidade
LEIA MAIS NA GAZETA DO SUL DE AMANHÃ
This website uses cookies.