Polícia

Conheça seis golpes financeiros comuns e como fugir deles

Pessoas prontas para darem golpes sempre existiram e as formas que eles encontram para extorquir dinheiro de outras pessoas evoluem constantemente. Se analisarmos o passado recente, há casos de cheques falsos, pirâmides financeiras, golpes de bilhetes sorteados, ligações fingindo sequestros e por aí vai. Mas, com o aparecimento das novas tecnologias os golpes também ficaram mais sofisticados, o que aumenta potencialmente as chances de qualquer pessoa ser enganada.

Atualmente, são muitas as tecnologias que deixam as pessoas vulneráveis a esses tipos de golpes. Um destaque são as redes sociais, afinal, é onde mais facilmente os bandidos conseguem criar identidades falsas para se passar por outras pessoas. Nesse sentido, a orientação é sempre manter o bom senso e utilizar todos os recursos possíveis, como habilitar o duplo fator de autenticação em todos os aplicativos, desconfiar de grandes vantagens e promoções e não enviar informações pessoais pelas redes sociais.

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Já se tornou comum utilizar o WhatsApp, criando um número qualquer com uma foto do usuário para se passar por ele. Com isso, é possível fazer o pedido de empréstimo de dinheiro para a rede de contatos da pessoa. Outra ferramenta que vem facilitando a vida dos bandidos é o PIX. Após pouco tempo de uso, já surgiram diversas estratégias de golpes registradas utilizando essa ferramenta. Assim, é importante redobrar a atenção.

Confira os seis golpes financeiros mais comuns:

  • Falsos funcionários
    No golpe do falso funcionário de instituição financeira, a vítima recebe contato passando por funcionário do banco ou empresa financeira oferecendo ajuda para cadastro da chave PIX ou afirmando a necessidade de realizar algum teste, induzindo à realização de transferência bancária que será feita, na realidade, para a conta do golpista.
  • Falso sequestro
    Esse já é bastante conhecido, mas tudo se tornou mais fácil com o PIX. A pessoa entra em contato com a vítima, afirmando que sequestrou alguém da família e fala que tem um valor a ser pago. O golpista aproveita o desespero da pessoa, e até imita a voz de um familiar, para induzir a realização da transferência.
  • Golpe do Bug
    Esse golpe aproveita da má-fé da vítima, pois espalha em redes sociais (vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo), informações de que o PIX está com alguma falha no funcionamento (chamado “bug”) e é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito dessa ação, a vítima enviará dinheiro para golpistas.
  • Phishing
    Os ataques de phishing são muito comuns e usam mensagens que aparentam ser reais para que o usuário forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões. Por isso, é necessário ter cuidado com qualquer mensagem que receber por e-mail ou nas redes sociais, principalmente, as que possuem links suspeitos ou que pedem dados pessoais.
  • Clonagem de WhatsApp
    Outro golpe que vem crescendo com o PIX é o da clonagem do WhatsApp. Neste, os golpistas elaboram uma mensagem no WhatsApp informando falsamente que são de empresas com as quais as vítimas têm relacionamentos ou cadastros ativos. A partir disso, é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro. De posse desse código, é replicada a conta de WhatsApp em outro celular. Com isso, os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela e pedindo dinheiro emprestado por transferência via PIX.
  • Engenharia Social no WhatsApp
    No golpe de engenharia social com WhatsApp, o criminoso escolhe uma vítima, pega a foto em redes sociais, e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um novo número de celular, envia mensagens para contatos, informando que teve de trocar de número devido a algum problema. Assim, aproveita e pede uma transferência via PIX, dizendo estar em alguma emergência.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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