Cultura e Lazer

Conheça os finalistas do 5º Festival Santa Cruz de Cinema

Foram apresentados nesta quinta-feira, 15, durante evento na Proeza Beer, os 24 filmes selecionados para o 5° Festival Santa Cruz de Cinema. A maior mostra competitiva da região recebeu a inscrição de 544 filmes para concorrer ao troféu Tipuana em diversas categorias. Uma turma de 12 a 15 profissionais do cinema nacional, como professores e produtores, realizaram a curadoria das obras.

Das 24 produções apresentadas, 18 fazem parte da mostra nacional e vão concorrer a premiações em 12 categorias. As outras seis compõem a mostra Olhares Daqui, que aceita apenas produções gaúchas, de Santa Cruz ou de acadêmicos da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). O evento ocorre entre os dias 24 e 28 de outubro, no auditório central da Unisc.

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Confira os filmes selecionados para o 5º Festival Santa Cruz de Cinema:

Mostra Nacional

  1. Fantasma Neon (2021, ficção), de Leonardo Martinelli, do Rio de Janeiro
  2. Qual é a grandeza? (2022, ficção), de Marcus Curvelo, da Bahia
  3. Cineminha no Beco (2021, documentário), de Renato Oliveira, do Rio de Janeiro
  4. Último Domingo (2022, ficção), de Joana Claude e Renan Brandão, do Rio de Janeiro
  5. O pato (2021, ficção), de Antônio Galdino, da Paraíba
  6. Ninguém nunca vai te amar como eu te amo, de Fernanda Magalhães e Gustavo Guives, de São Paulo
  7. Meu nome é Maluum (2021, ficção animação), de Luisa Meirelles, do Rio de Janeiro
  8. Pausa para o café (2020, ficção), de Tamiris Tertuliano, do Paraná
  9. Só mais uma frase (2021, ficção), de Giulia Bertolli, do Rio de Janeiro
  10. Serrão (2021, ficção), de Marcelo Lin, de Minas Gerais
  11. Poder falar – uma autoficção, de Fernando Manchini, do Rio de Janeiro
  12. O Elemento tinta (2022), de Luiz Maudonnet e Iuri Salles, de São Paulo
  13. Possa Poder, de Victor di Marco, Marcio Picoli (2021, ficção)
  14. O Abraço, de Gabriel Motta (2022, ficção)
  15. A diferença entre mongóis e mongolóides, de Jonatas Rubert (2021, documentário)
  16. Nós que fazemos girar, de Lucas Furtado (2021, documentário)
  17. Sinal de Alerta: Lory F., de Fredericco Restori (2021, documentário)
  18. Em nome do pai – O filme, de Diego Muller (2021, ficção)

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Olhares Daqui

  1. Pivô, de Ana Cláudia Gusson
  2. A carne é cara, de Alceu Silva
  3. Tipo Borboleta, de Milena Moraes e Vitor Vogt
  4. Olhares, de Laura Zimmer e Luís Alexandre
  5. Refém Intergalactico, de Douglas Top Gun Martins
  6. Aos amaros do Mundo, de Bruno Gassen

Os 18 finalistas irão concorrer ao Troféu Tipuana nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Gaúcho, Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Direção, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Desenho de Som.

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Segundo um dos organizadores, Diego Tafarel, o festival vai ser uma grande celebração da cultura brasileira, da arte e do cinema. “A seleção dos filmes está maravilhosa, temos filmes de diversos lugares do país. Quando as pessoas assistirem os filmes vai ser uma surpresa extremamente positiva”. Ainda de acordo com Tafarel, o festival já é enxergado por todos cineastas do Brasil. “O festival não para de crescer. Santa Cruz está cada vez mais nesse cenário. A intenção é consolidar a cidade como um polo do audiovisual. Santa Cruz está virando uma nova casa do cinema brasileiro”.

Além do evento em si, a organização promove, ao longo do ano, diversas atividades relacionadas ao cinema, como oficinas, debates e exibições. O festival será realizado presencialmente entre os dias 24 e 28 de outubro. Já a revelação dos 18 vencedores ocorre em cerimônia oficial no último dia, às 19 horas.

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Também organizadora, a gerente do Sesc/RS Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, Roberta Corrêa Pereira, disse que chegar à quinta edição do festival é um sonho que está se tornando realidade. Ela recordou que a ideia surgiu a partir de um encontro despretensioso em uma cafeteria da cidade e se desenvolveu a partir de muito trabalho, empenho e parcerias. “A nossa expectativa é muito grande para receber de novo a plateia e mostrar todos esses filmes.” Ela reforçou ainda que a entrada é gratuita e toda a comunidade está convidada para participar e prestigiar os trabalhos exibidos.

Além da proposta de reconhecer e incentivar a produção audiovisual brasileira, o Festival Santa Cruz de Cinema tem como objetivo formar plateias. Para tanto, conforme explica o professor Rudinei Kopp, a organização convidou várias escolas da região para que levem turmas. Além de assistir aos filmes, os alunos poderão conversar com os produtores e aprender sobre como desenvolver um olhar crítico para o cinema. “Esse objetivo crescendo e se tornando uma realidade, como já estamos percebendo, fará uma diferença muito grande”, afirma.

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Kopp salientou ainda a importância da Lei Aldyr Blanc e outras leis de incentivo à cultura para a produção audiovisual, sobretudo nos municípios do interior onde é mais difícil obter apoio e patrocínio. “Na curadoria final, que envolveu de 50 a 60 filmes, praticamente todos têm alguma forma de financiamento via leis de incentivo”, disse. “Isso mostra que essas leis fazem a diferença e que esses recursos realmente chegam aos locais menos assistidos.”

O 5º Festival Santa Cruz de Cinema é uma realização do Sesc/RS – Unidade Operacional Santa Cruz do Sul, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e da Pé de Coelho Filmes, com patrocínio de JTI, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Município de Santa Cruz do Sul. O apoio é da Gazeta Grupo de Comunicações, Proeza Beer, Brás 1532, Gaveta Bar e Brasserie Chef Davi.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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