A contagem regressiva para o início do 6º Festival Santa Cruz de Cinema está chegando ao fim. Nesta terça-feira, 24, o público poderá acompanhar o primeiro dia de evento, com entrada gratuita, no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).
Antes de os filmes serem exibidos na tela grande, a programação vai começar com a oficina de atuação com o ator Fred Vittola. Ele tem graduação em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e no Teatro Escola de Porto Alegre (Tepa). O gaúcho participou de três longas e cinco curtas-metragens, além de estar presente em séries, incluindo Desalma e Rota 66, da Globoplay.
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Rafael Tombini e Maiara Fantinel irão apresentar a abertura oficial, a partir das 19 horas. Em seguida, serão exibidos sete curtas-metragens. Integrantes das produções estarão presentes para debater as obras com o público. Elas serão avaliadas por um júri formado pela jornalista Alice Urbim, a diretora Ane Siderman e o ator Nando Cunha.
Mais de 200 alunos de seis escolas devem marcar presença na primeira noite do evento. Após a exibição dos curtas-metragens, será realizada uma festa no Barbudas Bar, com Forró do Zé, a partir das 22h30.
A sexta edição do festival contou com recorde de inscrições, totalizando 695 obras de 25 estados e do Distrito Federal. Destes, 18 foram selecionados pela curadoria para competir na Mostra Nacional e concorrer ao Troféu Tipuanas.
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“Os realizadores têm desejo de participar porque sabem que trata-se de um festival sério, criterioso e de confiança, com reputação positiva”, destaca o professor Rudinei Kopp, integrante da comissão organizadora. A exibição dos filmes segue até a próxima quinta-feira, 26. A entrega dos prêmios ocorrerá na sexta-feira, 27.
O Festival Santa Cruz de Cinema é realizado por Sesc – Unidade Fecomércio, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes. O evento possui Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com patrocínio da JTI, Prefeitura de Santa Cruz do Sul e Corsan, além de contar, nesta edição, com apoio institucional da Locadora Filmes do Bem.
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Sete curtas-metragens serão exibidos após a cerimônia de abertura nesta terça-feira, vindos de Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rondônia, São Paulo e Rio de Janeiro. Confira:
Já é Tarde, de Luís Alexandre (Mostra Olhares Daqui)
Produzido em terras santa-cruzenses, o curta conta a história de Jéssica. Após um tempo sem ver seus amigos, ela vai ao aniversário de um deles. No decorrer da festa, surgem questões sobre amizade e envelhecimento.
Buscapé, de Fred Luz (RS)
Vinte anos após o lançamento de Cidade de Deus – considerada uma das produções cinematográficas brasileiras mais importantes – o diretor Fred Luz assume a responsabilidade de continuar a história iniciada em 2002 por Fernando Meirelles, em um curta-metragem de 14 minutos. O longa original recebeu quatro indicações ao Oscar e foi eleito recentemente o segundo filme estrangeiro mais assistido no mundo.
Os atores Alexandre Rodrigues e Edson Oliveira revivem os papéis de Buscapé e Barbantinho, respectivamente, após duas décadas. Buscapé, agora fotojornalista profissional, acompanha um evento especial da comunidade e se depara com uma descoberta que dará início a uma investigação.
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Remendo, de Roger Ghil (ES)
Vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado, conta a história de Zé, homem preto de meia-idade proprietário de uma oficina de eletrodomésticos na periferia de Vila Velha. Em busca de amor, sua vida muda quando uma nova inquilina chega ao prédio de sua mãe. Zé recorre a divindades para tentar resolver seus problemas amorosos e de autoestima. Ainda precisa enfrentar os traumas invisíveis do colonialismo para encontrar um novo tipo de liberdade. Com 20 minutos, a obra estreou mundialmente no 52º Festival Internacional de Cinema de Rotterdam, na Holanda.
Sabão Líquido, de Fernanda Reis e Gabriel Faccini (RS)
Dirigido por Fernanda Reis e Gabriel Faccini, o curta com 21 minutos de duração narra a história de um homem que é transportado ilegalmente para o interior do Rio Grande do Sul. Em solo gaúcho, isolado no meio da mata, precisa trabalhar na falsificação de sabão líquido. Lá, o protagonista ressignifica sua solidão.
Coletânea de Histórias Extremamente Curtas, de Pedro Villaça (SP)
Em 11 minutos, o curta-metragem conta 27 histórias com um fator em comum: período extremamente breve de duração. Durante a produção, o público testemunha do melhor truque de mágica de todos os tempos a um homem que não conseguia chorar.
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Travessia, de Gabriel Lima (RJ)
Selecionado para o Short Film Corner do Festival de Cannes, Travessia foi filmado em um veleiro francês. A história lida com questões humanas, do medo à vulnerabilidade e o desconforto. Na trama de 15 minutos, Elis e Vicente (vivido pelo ator Caio Blat) compartilham o mesmo espaço em tempos diferentes.
Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO)
Vencedor de prêmios em diversos festivais brasileiros, o curta mostra a história de uma vendedora de bananas fritas de uma cidade da região da floresta amazônica. Sua rotina é alterada após conhecer uma jovem leitora no ônibus no caminho de volta para casa. Ela decide iniciar uma nova jornada de descobertas, sonhos e o desafio de encontrar o livro preferido de seu filho.
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