Conheça histórias de pessoas que nasceram no dia de Natal

A data do aniversário é sempre muito aguardada e por isso tem um significado tão especial. Quando coincide com uma comemoração conhecida, como o Natal, torna-se ainda mais relevante. É como se o dia ganhasse uma proporção maior, já que todos os olhares se voltam para aquela ocasião. O 25 de dezembro, que é evidenciado em diversos países do mundo, é um desses exemplos. Abaixo, um rápido relato dos aniversariantes do dia 25 de dezembro que a Gazeta do Sul contatou para falar sobre essa coincidência.

Raquel Kuntz Durand, Centro de Santa Cruz do Sul | 25 de dezembro de 1981

A nutricionista Raquel Kuntz Durand completa 42 anos neste Natal. Natural de Santa Maria, mora em Santa Cruz há sete anos, desde que assumiu sua vaga no concurso da Prefeitura de Santa Cruz. Ela considera uma honra fazer aniversário no mesmo dia em que Jesus nasceu. “Me sinto privilegiada com essa coincidência”, destacou.

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Vista pela mãe como um presente natalino, ela disse que a família chegou a cogitar seu nome como Natália, o que não se concretizou. Raquel costuma comemorar o aniversário junto com o Natal e tem vaga lembrança de que na infância, em algumas vezes, recebia uma festa “exclusiva” pelo aniversário. “A única coisa ruim é que as pessoas, por vezes, esquecem do aniversário e só desejam um feliz Natal. Isso acontecia na escola. Hoje eu já aviso as pessoas que também é o dia do meu aniversário”, brincou.

Natalício Padilha, Bairro Esmeralda | 25 de dezembro de 1973

O eletricista Natalício Padilha, morador do Bairro Esmeralda, completa 50 anos neste Natal. Nascido no interior de Santa Helena, em Santa Catarina, ele veio para Santa Cruz do Sul aos 6 anos. Morou com a família no distrito de Alto Paredão até os 19 anos. Ele destaca que a data, por si só, já é especial pelo seu significado e por ser comemorada ao redor de todo o mundo.

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Para ele, fazer aniversário nesse dia é gratificante por todo o contexto. “O único inconveniente é que a gente ganha um presente só, para as duas comemorações”, brincou. “Quando era criança, ficava naquela expectativa para saber o que ia ganhar ou se receberia um presente melhor por causa do aniversário.” Natalício, que recebeu esse nome por sugestão de uma madrinha, tem por hábito comemorar em família. “O aniversário é uma oportunidade para a gente comemorar. Tem que festejar independente de ter o Natal junto ou não.”

Jacinta Heck, Linha João Alves | 25 de dezembro de 1952

A aposentada Jacinta Heck, moradora da Linha João Alves, completa 71 anos nesta segunda-feira, 25. Desde criança, festejava o dia em família, tanto pelo aniversário quanto pelo Natal. Ela lembra de comemorações feitas na casa do avô. Além da mesa farta, guarda na lembrança a participação nas missas nesse dia, hábito que ainda procura manter, sempre que possível.

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Neste ano, Jacinta novamente irá comemorar a data na companhia do marido, Ivo Müller, dos quatro enteados e dos netos. “É sempre com casa cheia”, brincou, dizendo que a festa é, sim, dupla porque uma comemoração não anula a outra. “Comemoro o aniversário e o Natal.”, afirmou.

Mauro Armando Scherer, Rio Pardinho | 25 de dezembro de 1966

O agricultor Mauro Armando Scherer, morador de Rio Pardinho, comemora os 57 anos neste Natal. Para ele, o melhor presente é estar reunido com os filhos (Romário, Roberta, Rafaela e Renata), com os netos, com a esposa Marlene e com a sua mãe, Selmira, de 87 anos. “O melhor de tudo é poder estar com eles, e com saúde, ainda mais nesse momento de tantas incertezas e dificuldades”, evidenciou.

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“O Natal é tempo de agradecer por tudo aquilo que a gente tem.” Ele diz ter a sensação de que a data está diferente, especialmente em relação aos preparativos, que costumavam iniciar mais cedo. “Parece que agora a gente não tem esse mesmo espírito e que não é o mesmo clima”, disse, referindo-se ao período pós-pandemia e às catástrofes climáticas.

Natalino Bucher, Bairro Independência | 25 de dezembro de 1952

O técnico de enfermagem aposentado Natalino Bucher completa 71 anos neste Natal. Nascido no interior de Colatina, no Espírito Santo, veio para o Rio Grande do Sul com dois amigos para estudar o então curso de auxiliar de enfermagem. Na época tinha 20 anos. No ano seguinte, conheceu a esposa Marlene. Em função da vida profissional, moraram alguns anos em outros municípios e desde 1986 estão em Santa Cruz do Sul, de onde ela é natural.

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Feliz pela coincidência do aniversário com a data do nascimento de Jesus, Natalino, que valoriza o cuidado com o próximo e se formou diácono ainda no Espírito Santo, procura dar atenção à sua espiritualidade. Acerca da data, ele espera que “o mundo valorize o real significado do Natal e expresse mais amor e responsabilidade mútua”.

Natalino também tem um sobrinho nascido em 25 de dezembro, que se chama Natalício. As comemorações sempre ocorrem na companhia da esposa, dos três filhos (Amanda, Carina e Samuel) e dos cinco netos. “Para a ceia, nos reunimos na casa de um dos filhos para comemorar com os netos. No dia de Natal, costumamos fazer um almoço aqui em casa.”

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