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Conheça as rainhas afro estudantis de Santa Cruz do Sul

Rainhas, princesas e misses simpatia eleitas nas categorias juvenil, infantil e mirim

Promover a educação antirracista e valorizar a cultura afro-brasileira. Com esse intuito, foi realizado pela Secretaria de Educação de Santa Cruz do Sul o primeiro Concurso Rainha Afro Estudantil. As 19 participantes desfilaram em uma passarela montada no ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Menino Deus na última sexta-feira, 24. Foram eleitas rainhas, princesas e misses simpatia nas categorias juvenil, infantil e mirim.

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A iniciativa faz parte da programação do Mês da Consciência Negra e vem para trabalhar em âmbito escolar a importância do respeito à diversidade como forma de combate às desigualdades sociais causadas pela discriminação racial, conforme Cláudia da Silva, coordenadora do projeto Cada Jovem Conta, um dos eixos do Pacto Santa Cruz pela Paz. “Por indicadores da Secretaria da Educação, percebemos que muitas meninas negras enfrentam problemas de baixa autoestima e, por isso, idealizamos um evento que pudesse valorizar elas, para que também se vissem representadas”, explica.

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A proposta integra as ações do Núcleo de Ações e Formações Continuadas para as Relações Étnico-Raciais (Nerer), instituído pela prefeita Helena Hermany no início de novembro, que será coordenado por Cláudia. Também atende às diretrizes da Lei Federal 106.39/03, que inclui no currículo oficial das redes de ensino a obrigatoriedade do estudo da história da África, da luta dos negros no Brasil, da cultura afro-brasileira, da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, entre outros aspectos.

“Eu sempre quis participar deste tipo de concurso, que não é comum aqui na cidade, pela importância da representatividade e para mostrar que a gente também existe aqui e que nossa cultura está viva também em uma cidade de colonização alemã”, disse a aluna Naomy Borges, de 15 anos. “É uma forma de representar a minha raça, meu bairro e minha escola”, acrescentou a pequena Maria Eduarda Santos Martins, que, aos 10 anos, já recebeu apoio da família e da escola para montar o figurino e arrasar na passarela.

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Participaram candidatas das Emefs Menino Deus, Vidal de Negreiros, São Canísio, José Leopoldo Rauber e Harmonia, que tiveram a desenvoltura, trajes, maquiagens e conhecimentos sobre a história e a cultura afro-brasileira avaliados por jurados convidados. Além de premiação, as vencedoras da categoria juvenil receberam a missão de atuar como embaixadoras de uma comissão de trabalhos do Nerer e da Secretaria da Educação, que desenvolverá projetos voltados à promoção das boas relações étnico-raciais durante o próximo ano na cidade.

Foram eleitas:

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