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Exemplo

Conheça a modelo que perdeu a perna e virou inspiração

Imagine a seguinte situação: você está no auge da juventude e, de repente, perde uma das pernas. Milhares de planos são postos de lado e você se vê diante de um desafio imenso. Apesar de parecer temática de filme, a história é bem real. A modelo mineira Paola Antonini, de apenas 21 anos, é a protagonista desta trama. 

O caso ocorreu no fim de 2014, quando ela planejava passar o fim de ano em Búzios, no Rio de Janeiro, com o namorado, Arthur Magalhães dos Santos, de 21 anos. Antes de sair em viagem, ela pediu a ele para colocar uma última bagagem no porta-malas. Neste momento, uma luz repentina e um barulho estrondoso atrapalharam a tarefa. Um outro carro, desgovernado, batera na traseira do Fiat Bravo no qual Paola colocava as malas. Sua perna esquerda fora esmagada pelo impacto. Posteriormente, descobriu-se que a condutroa do outro veículo estava embrigada. 

Apesar de todos os pontos negativos que muitos poderiam tirar desta história, a jovem Paola optou por seguir a direção contrária: ela agradece diariamente pelo fato de estar viva e procura incentivar milhares de outras pessoas que tiveram membros amputados a fazer o mesmo. 

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Nessa quinta-feira, 26, ela esteve no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, pela segunda vez. Durante sua participação, Paola reforçou seu posicionamento e disseminou ainda mais sua ideia de gratidão. Quando Fátima questionou se a jovem mineira já se sentiu “desesperançada” em algum momento, ela foi enfática ao responder: “Nunca, jamais!”. 

Em seguida, declarou: “Muitas pessoas falavam que a minha ficha ainda não teria caído, que dali a pouco eu iria cair na real que perdi uma perna, mas não. Claro que a ficha já caiu e eu nunca fiquei triste, nunca fiquei sem esperança porque gente, a vida continua linda e maravilhosa. Eu tô aqui né? É o mais importante!”, completou, sorrindo. A jovem enche a timeline de quem a segue no Instagram (veja o perfil dela aqui!) com imagens lindas de seu dia a dia. A maioria delas, inclusive, mostra a modelo de shorts, saias, vestidos e até biquinis, contrariando quem pensou que ela iria esconder sua prótese. 

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A inspiração de Paola vai muito além do que ela mesma imagina. Seu exemplo serve como um “tapa na cara” de muitas pessoas por aí, o que não inclui, apenas, as que tiveram algum membro amputado. A vontade de viver, a felicidade, a gratidão por apenas poder respirar, entre outros ensinamentos da modelo, nos alertam para o que nós estamos fazendo com a nossa própria vida, tendo as duas pernas ou não. 

Muitos reclamam do trabalho que possuem, de ter que acordar cedo, da comida que ingeriram no almoço, da roupa que usaram em determinada ocasião, do calor, do frio, dos colegas de emprego, de aula, da família, de ter que andar de ônibus, de não poder ficar em casa no fim de semana, etc. Os motivos que geram reclamações e angústia variam de pessoa para pessoa. Porém, no geral, muitos não se dão conta de que existem pessoas em situações muito piores que, ao invés de estarem reclamando, estão curtindo o simples fato de terem sido agraciados com a vida.

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Não se preocupem, este texto não é um sermão. É, na realidade, um incentivo para mim mesma. Me enquadro nesta turma que reclama além da conta às vezes, meio sem querer. Mas quando percebe o que está fazendo, sente vergonha e procura mudar a visão. Enxergar o lado positivo da vida é um exercício diário. Temos que forçar nossa mente a pensar assim até que, um dia, isso se torne natural. E, assim, as coisas passam a fluir. 

Desejo toda a felicidade do mundo para Paola e agradeço muito por ter tido a oportunidade de encontrar sua história. Mesmo não tendo nenhuma deficiência – só por isso eu já deveria ser eternamente grata – tento aprender com sua motivação a cada dia. E já melhorei bastante. Quem vem entrar nessa comigo? 

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