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Conheça a história de Bárbara, a produtora “Agrotop” da CTA

Quando Bárbara Fernanda Simon Becker, de 39 anos, e o marido Idor Becker, 44 anos, assumiram a propriedade de 12 hectares que pertencia aos pais dele, estavam decididos a trabalhar para melhorar as condições de vida.

Com seus dois filhos, Mônica e Moisés, com 17 e 8 anos, respectivamente, eles vivem na comunidade São José, em Linha Travessa, no interior de Venâncio Aires. A área, localizada a cerca de 7 quilômetros da cidade, tem oito hectares ocupados com tabaco e demais culturas de subsistência. O restante é de campo e mata nativa.

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O casal, que tem no cultivo de fumo sua principal fonte de renda e se destaca por sua dedicação à lavoura, foi selecionado para integrar o projeto Agrotop, da CTA-Continental Tobaccos Alliance, de Venâncio Aires. A iniciativa incentiva as boas práticas agronômicas, ambientais e sociais e incrementa a rentabilidade das propriedades rurais.

Segundo o coordenador do projeto, o supervisor de Pesquisa e Sustentabilidade Agrícola da CTA, Edson Menezes, são escolhidos produtores integrados à empresa e que se mostrem interessados em melhorar suas propriedades. Entre as ações viabilizadas pelo Agrotop, ele cita a conservação e proteção da água e do solo, melhoria da potabilidade da água, do saneamento e higiene, a autossuficiência energética, melhoria e organização da infraestrutura da propriedade, em conformidade com a lei, e a sucessão rural.

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Na propriedade de Bárbara e Idor, os benefícios proporcionados pelo Agrotop vão além da organização. Eles foram orientados a plantar árvores frutíferas e implantar uma cisterna para captação da água da chuva que vai favorecer a armazenagem de água – para fornecer aos animais e irrigar a horta, por exemplo – e têm assistência constante da CTA. Na atual safra, o casal vai cultivar 30 mil pés de tabaco, cuja colheita deve iniciar na próxima semana.

De igual para igual com o marido, Bárbara está à frente do trabalho na lavoura e ainda produz bolachas, pães, cucas e queijo. Ela cuida da produção de leite, ovos e verduras e das criações de animais. “O que tiver no meu alcance eu faço. Nós temos tudo aqui, não precisamos comprar quase nada. Eu gosto de fazer as coisas para a família e os filhos pedem. Aproveito o que tem na propriedade”, diz, observando que eventualmente costuma vender o excedente.

Gosto pelo que faz

Bárbara se dedica ao trabalho na lavoura desde o casamento, há 20 anos. Embora exaustivo em alguns momentos, ela garante que não se vê fazendo outra coisa. “É um trabalho livre, a gente faz as coisas como quer”, afirma. Ela considera que ter uma data como o Dia Internacional da Mulher Rural é importante para o reconhecimento do trabalho diário. “Muitas vezes, a gente nem é vista. Já acordamos com boné na cabeça e nem sempre estamos bem vestidas, mas nosso trabalho é esse.”

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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