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Congresso discute retorno de gestantes ao presencial

Tramita no Congresso Nacional um novo projeto de lei (2.058/2021) que prevê a volta de gestantes ao trabalho presencial. O texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda apreciação do Senado. Em maio, foi sancionada a lei 14.151, que permitiu o afastamento de mulheres grávidas das atividades presenciais durante a pandemia, por serem consideradas grupo de risco para a infecção por coronavírus.

Contudo, o tema é visto com divergências entre alguns empregadores, que estão ingressando com ações judiciais para pedir que o INSS pague os salários das funcionárias que não conseguem exercer suas funções em home office.  Já foram pelo menos três decisões favoráveis aos empregadores, duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul. O entendimento é de que o governo deve arcar com os custos salariais das empregadas que estão afastadas e sem exercer o trabalho remoto.

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Esses valores hoje estão sendo pagos pelas empresas. Por conta disso, e também pelo avanço da vacinação e a redução do número de novos casos e de mortes, é que o novo PL busca discutir o tema.  De acordo com o advogado trabalhista Paulo Forster, do escritório Forster Advogados Associados, o novo texto quer, além de desonerar o empregador, diminuir a desigualdade no mercado de trabalho.

Forster: segurança para ambas as partes

“O objetivo é conferir segurança para ambas as partes, não expondo as gestantes ao risco de complicações em função da doença, exigindo as duas doses da vacina da Covid, e não forçando os empregadores a cobrirem os custos de um colaborador que não está exercendo as atividades.” O empregador pode optar por manter a trabalhadora em teletrabalho, com a remuneração integral.

Contudo, se aprovada, a lei determina que a empregada gestante deverá retornar à atividade presencial nas hipóteses de encerramento do estado de emergência; após sua vacinação, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização (15 dias após a segunda dose); se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade e se houver aborto espontâneo com recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela CLT.

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Cristiano Silva

Cristiano Silva, de 35 anos, é natural de Santa Cruz do Sul, onde se formou, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em 2015. Iniciou a carreira jornalística na Unisc TV, em 2009, onde atuou na produção de matérias e na operação de programação. Após atuar por anos nos setores de comunicação de empresas, em 2013 ingressou no Riovale Jornal, trabalhando nas editorias de Geral, Cultura e Esportes. Em 2015, teve uma passagem pelo jornal Ibiá, de Montenegro. Entre 2016 e 2019, trabalhou como assessor de imprensa na Prefeitura de Novo Cabrais, quando venceu o prêmio Melhores do Ano na categoria Destaque Regional, promovido pelo portal O Correio Digital. Desde março de 2019 trabalha no jornal Gazeta do Sul, inicialmente na editoria de Geral. A partir de 2020 passou a ser editor da editoria de Segurança Pública. Em novembro de 2023 lançou o podcast Papo de Polícia, onde entrevista personalidades da área da segurança. Entre as especializações que já realizou, destacam-se o curso Gestão Digital, Mídias Sociais para Administração Pública, o curso Comunicação Social em Desastres da Defesa Civil, a ação Bombeiro Por Um Dia do 6º Batalhão de Bombeiro Militar, e o curso Sobrevivência Urbana da Polícia Federal.

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Cristiano Silva

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