O verão, estação mais quente do ano, vem quebrando recordes de temperatura. Entrar num carro estacionado ao sol pode ser desafiador. Mas há alternativas para equilibrar a temperatura interna do veículo, evitando, com isso, o desgaste de painéis e estofados e, principalmente, aumentando a sensação de bem-estar: são as películas automotivas.
As películas automotivas também são essenciais para aqueles que atuam como motoristas de passageiros. Primeiro, porque trabalham muitas horas por dia com o veículo. E, em segundo lugar, porque é preciso oferecer a melhor experiência possível para os usuários. De acordo com Marcelo Wagner, proprietário da Art In Films, existem diversos tipos de películas para vidros, fabricadas com uma
tecnologia de excelência e de alta performance.
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Elas conseguem reduzir significativamente a entrada de calor, além de bloquear em até 99% a entrada de raios ultravioleta – que causam danos internos nos veículos, além do risco que representam para a saúde das pessoas. “As cores e tonalidades variam bastante, mas é preciso ficar atento, pois existem produtos
econômicos com baixa qualidade, que não garante essa proteção”, alerta Wagner.
Veja dicas:
Para limpar
- Marcelo recomenda que a limpeza seja feita somente com um pano úmido com, no máximo, um pouco de detergente neutro, caso haja algum resíduo de gordura ou algo do gênero, como marcas de dedos. Vale destacar que esponjas abrasivas e produtos como limpa-vidros, ou que contenham amoníacos e derivados em suas fórmulas, não devem ser utilizados, pois causam a oxidação do acessório.
Quando trocar
- Todo tipo de película tem uma vida útil. “Conforme a qualidade e construção, pode variar muito. Os indicativos para substituição são perda na estabilidade de cor, bolhas e baixa eficiência na proteção solar”, ensina Marcelo.
Fique atento à nova legislação
- Marcelo faz um alerta aos usuários de película. Segundo conta, conforme a resolução 960/2022 do Contran, ficam proibidas as bolhas formadas em alguns tipos de película, especialmente em espaços como vidros laterais dianteiros e para-brisa. “As bolhas comprometem a visão dos motoristas e afetam a condução, gerando riscos à segurança”, diz. Há novas diretrizes também para a transmitância luminosa mínima dos vidros. Até então, a quantidade de luz e brilho que atravessa o conjunto composto por vidro e película não podia ser inferior a 75% para os itens incolores e 70% para os coloridos. Agora, a resolução não faz essa distinção e fixa o percentual em 70%, independentemente da cor. Nos demais vidros, sem interferência à condução, o percentual mínimo permanece em 28%.
Vantagens
Equilibram a temperatura interna do veículo
- Ao bloquear significativamente a entrada de calor, as películas reduzem a necessidade de usar o ar-condicionado, economizando combustível, além de proporcionar um maior conforto para os passageiros.
Proteção contra raios UV
- Descoloração do estofado e ressecamento do painel são alguns dos danos que a radiação UV causa nas partes mais expostas dos carros. Além disso, os raios solares são muito prejudiciais para as pessoas que estão dentro do veículo. A película tem capacidade de bloquear até 100% dos raios UV, dependendo do material utilizado. Dessa maneira, tanto o interior do automóvel quanto as pessoas expostas estão mais protegidas.
Controla a luminosidade
- A película também ajuda a manter a luminosidade adequada no veículo. Isso auxilia o motorista a enxergar melhor e também evita a fadiga dos olhos, causando cansaço e, até no longo prazo, danos à visão. Com ela, o interior do carro fica muito mais confortável.
Contribui para a privacidade
- Uma das grandes vantagens, principalmente na cidade grande, é a privacidade, que, consequentemente, fornece uma maior sensação de segurança. Como a película deixa o vidro mais escuro, isso dificulta que alguém do lado de fora do veículo veja o que tem dentro e também impede a identificação das pessoas no seu interior.
Aumenta a resistência dos vidros
- Como a película fica colada no vidro, previne, no caso de algum choque, a entrada de estilhaços no carro.
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Carina WeberCarina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.