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8 de junho

Confira três dicas de leitura para entrar no clima do Dia Mundial dos Oceanos

Nesta quarta-feira, 8, comemora-se o Dia Mundial dos Oceanos. Mesmo para quem reside em áreas situadas mais distantes do litoral ou que não tenha contato regular e direto com as grandes navegações, esta homenagem tem tudo a ver com um evento singular sediado no Brasil, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a famosa ECO-92. Ela foi organizada há 30 anos no Rio de Janeiro pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Foi no contexto da ECO-92 que o Dia Mundial dos Oceanos foi instituído, mas a comemoração só foi mesmo oficializada em 2008. Essa data é reservada a divulgar projetos, programas e ações com a finalidade de preservar e proteger todas as formas de vida e as riquezas associadas aos oceanos.

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A cada ano, a ONU fixa um tema de reflexão. O de 2022 é “Revitalização: ação coletiva para o oceano”. Como o próprio slogan sugere, essa “ação coletiva” não é só a de quem navega pelos oceanos ou que tem sua atuação profissional ou sua vida diretamente a ele associadas, como ocorre com todos os que moram em regiões litorâneas no mundo inteiro. Uma vez que mais de 70% da superfície terrestre é coberta por águas marítimas ou oceânicas, que fornecem alimento e, ao mesmo tempo, têm papel decisivo e fundamental sobre o clima, cuidar ou preservar tal recurso natural é tarefa de cada um, não importa em qual ambiente viva.

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E, tendo em vista que dificilmente alguém se sente comprometido ou responsável por algo que não compreenda ou considere como lhe dizendo respeito, ler mais sobre os oceanos é uma via de ampliação dos conhecimentos e do entendimento sobre eles. Para o Dia Mundial dos Oceanos, ou para qualquer outro momento, o Portal Gaz deixa três dicas de livros sobre esses mágicos, misteriosos e maravilhosos ambientes:

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Atlântico: a história de um oceano, com organização dos historiadores Francisco Carlos Teixeira da Silva, Francisco Eduardo Alves de Almeida e Karl Schurster de Souza Leão, lançado pela Civilização Brasileira em 2013, com 546 páginas. Os dois primeiros são pesquisadores da Escola de Guerra Naval, e Schurster é professor da Universidade de Pernambuco. Em uma série de artigos e estudos, recuperam as menções e as referências ao grande mar desde a Antiguidade.
Esta imensidão de águas, com 106 milhões de quilômetros, que se situa entre a Europa e a África e as Américas, sempre magnetizou o imaginário ocidental. Afinal, olhando a partir da Europa, era o recôndito, depois do qual não se sabia o que havia, ou se havia algo ainda. Quando finalmente os ocidentais empreenderam as grandes navegações, sabemos bem o que encontraram, graças às quais a própria América surgiu no mapa.

Atlântico, de Simon Winchester, com tradução de Donaldson M. Garschagen, para edição da Companhia das Letras, em 2012, com 432 páginas. Nesta obra, o célebre pesquisador e historiador inglês, de 77 anos, descortina o seu olhar pessoal sobre o oceano Atlântico, situando-o no imaginário e na história cultural a partir de suas investigações.
Winchester lança mão de praticamente todas as informações gerais sobre o oceano, que tem 6.400 quilômetros de largura máxima e profundidade média de quatro quilômetros, sobre o qual boa parte da história da civilização humana foi protagonizada.

O grande mar: uma história humana do Mediterrâneo, de David Abulafia, com tradução de Cássio de Arantes Leite para a editora Objetiva, em 2014, com 725 páginas. A exemplo do que Winchester fez em relação ao Atlântico, Abulafia, historiador inglês de 72 anos, promove olhar amplo sobre o Mediterrâneo, esse espaço aquático que conecta a Europa à África e ao mundo árabe e à Ásia, com saída ainda pelo Atlântico, via Estreito de Gibraltar, ou, mais recentemente, para o Mar Vermelho, via Canal de Suez.
Por milênios, o Mediterrâneo constituiu o centro das atenções na civilização ocidental; quem dominava esse mar dominava o comércio e, logo, a política e a cultura. Que o digam os fenícios, que se fixaram com base em Cartago, no norte da África, ou ainda os romanos e os egípcios. Um livro monumental, a lembrar da importância dos oceanos.

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