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Confira sete promessas realizáveis para 2024

Segundo dados do Ministério da Fazenda, o Desenrola Brasil, que vai até 31 de março deste ano, encerrou 2023 com a participação de 11,2 milhões de pessoas que renegociaram R$ 32,89 bilhões em dívidas. Apesar dos números oficiais, muitos brasileiros ainda estão endividados. E na virada de ano, obter mais dinheiro é, geralmente, o principal desejo da maioria.

Se melhorar a situação financeira é a meta para este ano que está começando, especialistas em finanças pessoais explicam que as resoluções para 2024 não devem ser mirabolantes e complexas. Apostar na simplicidade e no cuidado pode ter um impacto significativo no fim do ano. O segredo, portanto, é pensar de forma estratégica e traçar objetivos possíveis.

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Veja sete promessas realizáveis, bem práticas, que vão encher o seu bolso em 2024:

  1. Simplifique sua vida financeira
    Várias contas-correntes significam várias senhas para lembrar e vários limites para administrar. Outro ponto é que as regras podem mudar: contas gratuitas podem deixar de sê-las e nem sempre as mudanças são percebidas rapidamente. Um ou dois cartões de crédito e uma conta-corrente já costumam ser o suficiente para o dia a dia e de quebra você preserva sua mente para lembrar de datas especiais, não de senhas bancárias.
  2. Negocie dívidas (mesmo as que estão com pagamento em dia)
    Dívida é tudo aquilo que devemos: parcelamentos no cartão de crédito, financiamentos, linhas de crédito e crediário de lojas. A partir do momento em que não conseguimos honrar esses compromissos, entramos na inadimplência. Todo inadimplente é um endividado, mas nem todo endividado é um inadimplente.
    Financiamentos imobiliários e de automóveis podem ser negociados diretamente com a instituição financeira ou serem portados para outra instituição que ofereça taxas melhores do que oferece o contrato atual. Dívidas no cartão de crédito, cheque especial e empréstimos pessoais também podem seguir esse mesmo raciocínio.
    Se as dívidas estiverem com pagamento pendente, vale a pena acompanhar os feirões de negociação de dívidas, oferecidos com frequência pelos bancos e instituições financeiras. Em uma boa parte dos casos, vale à pena trocar uma dívida cara por outra mais barata – essa estratégia demanda tempo de pesquisa para conseguir as melhores condições do mercado, mas ter dinheiro sobrando no bolso no final do mês compensa o trabalho.
  3. Gaste com o que vale a pena
    É o famoso minimalismo. É necessário aprender a preencher a nossa alma de experiências e não as gavetas de coisas. A grande verdade é que viver uma vida rica vai muito além de ter uma grande quantidade de roupas, objetos de decoração e móveis.
  4. Tampe os ralos
    Economia doméstica é um tema que parece simplório, mas é uma ação extremamente importante na vida financeira. De que adianta investir vários mil reais todos os meses se há um ralo de dinheiro dentro de casa, através de luzes acesas desnecessariamente, torneiras pingando, eletrodomésticos sendo usados de forma não inteligente? Lembre-se do famoso ditado: “vários pequenos furos são capazes de afundar um grande navio”. Isto é, pequenas medidas podem fazer uma enorme diferença no seu custo mensal.
  5. Tenha uma ferramenta para chamar de sua
    Esqueça a obrigatoriedade da planilha. Ela ajuda muito, é verdade, mas não pode significar sofrimento na hora de anotar as despesas e estabelecer metas de gastos. Você pode usar um caderno, um planner financeiro, um aplicativo de celular e até mesmo uma das planilhas prontas que o Google Planilhas oferece para controle de orçamento doméstico. O importante aqui é que essa ferramenta seja prática e que funcione para você e o seu ritmo do dia a dia.
  6. Destine um tempo para fazer mais dinheiro
    Diversificar as fontes de renda é um dos pilares das Finanças Pessoais. É até perigoso confiar a vida financeira em apenas uma fonte de renda; e se a empresa na qual você trabalha deixar de existir? O bom senso determina que sempre haja um plano B, e é aqui que entra “fazer mais dinheiro”. Pensar de forma criativa é a regra: que atividade você faz bem e te traz tanto prazer que você seria capaz de levantar cedo em um domingo para desempenhar? Grandes fortunas e realizações pessoais nasceram de paixões que foram levadas à sério.
  7. Se pague primeiro
    Investir deve ser a sua primeira despesa. Despesa? Sim, encare seus investimentos como um boleto para si mesmo. Recebeu seu salário? Já separe uma parte dele e destine na hora para os investimentos. É isso que significa “se pagar primeiro”. A grande lógica por trás desse raciocínio é que, se esperar sobrar salário no final do mês para só então investir, não sobra (ou sobra tão pouco que vem o pensamento de que “não vale a pena investir tão pouco assim, melhor gastar, mês que vem eu começo” – alô autoboicote!). Portanto, para ter sucesso no seu plano financeiro, lembre-se que seu futuro é sua prioridade – primeiro pague seus sonhos, desejos e necessidades; depois vem o resto.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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