Uma das tradições do gaúcho é parar sob uma bergamoteira, em dia de sol, no inverno, e comer o fruto colhido direto do pé. Esse hábito tem sido prejudicado pelo aumento da presença da mosca-da-fruta. Felizmente, receitas caseiras ou químicas podem representar a colheita de um alimento sadio, tanto nos pomares comerciais quanto nos domésticos.
O inseto costuma atacar em diferentes épocas da maturação do fruto, mas em especial no período mais quente, com quebras de produtividade desde o pêssego, em outubro, até a laranja ou ameixa, em abril e maio. As moscas colocam suas larvas e, no local, forma-se um círculo de coloração escura, que muda de cor com a apodrecimento da casca.
Uma opção para amenizar os danos, destaca o extensionista da Emater/RS-Ascar, Vilson Pitton, é controle químico tradicional. Há a opção que pode ser encontrada no mercado agropecuário, que atrai o inseto por exalar o feromônio. “Outra ideia é a isca com atrativo e açúcar”, acrescenta.
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Pitton conta que o risco da presença da mosca-da-fruta é baixíssimo no inverno. “A partir do final de setembro, é importante começar a monitorar para ver a ação que deve ser tomada”, afirma. O extensionista explica que as moscas costumam atacar no início da manhã, mesmo período em que buscam se aquecer com o sol.
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