Financiamento é o primeiro contratado na gestão Helena Hermany e equivale a quase um terço do orçamento municipal deste ano
A prefeita Helena Hermany (PP) anunciou nessa terça-feira, 28, um financiamento de R$ 200 milhões para obras em Santa Cruz. Parte do valor, que equivale a quase um terço do orçamento municipal deste ano, vai bancar investimentos previstos no pacote de mobilidade lançado em dezembro, incluindo a segunda etapa da duplicação do trecho urbano da BR-471 e a elevada do Bairro Arroio Grande. Também estão previstas novas pavimentações de ruas em bairros e estradas do interior (veja detalhes abaixo).
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Conforme antecipado pela coluna Panorama, da Gazeta do Sul, na última sexta-feira, a verba será captada via Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), que é operado pela Caixa Econômica Federal. Neste novo empréstimo – o primeiro assinado na gestão Helena –, o foco será a infraestrutura. Somente a obra da 471 deve consumir mais de R$ 100 milhões. Os dois lotes já encaminhados para licitação, que compreendem cerca de 2 quilômetros, vão custar R$ 27 milhões. No total, o trecho municipalizado possui 9 quilômetros e a Prefeitura estima pelo menos R$ 10 milhões por quilômetro, em função da necessidade de construção de passarelas, alças laterais e outros.
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Além da elevada no Arroio Grande, os projetos elencados incluem, por exemplo, a reestruturação da Avenida Léo Kraether e as pavimentações da Estrada Bruno Pritsch e da estrada de Linha Áustria. Outra frente abrange intervenções para reduzir o estoque de vias não pavimentadas do município, que chega a 61 quilômetros na zona urbana e 145 quilômetros na zona rural. No total, cerca de 60 quilômetros serão pavimentados e a ideia é utilizar um material mais barato do que asfalto – possivelmente blocos de concreto em PAVS –, o que permitiria um custo bem menor, de cerca de R$ 1 milhão por quilômetro.
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Outro valor será destinado a recapeamentos em vias que estão deterioradas na região central. O pacote apresentado por Helena ainda inclui uma série de intervenções que não foram detalhadas. Para o interior, por exemplo, a promessa é alocar recursos em redes hídricas, internet, iluminação e energia trifásica, mas não foram especificados o tamanho do investimento e quais regiões serão atendidas. Já na cidade, estão previstos, entre outros, a revitalização do estádio municipal, implantação de energia solar nos prédios públicos e a implantação de um mercado público municipal.
A Prefeitura já encaminhou para licitação os dois primeiros lotes, que compreendem uma extensão de cerca de dois quilômetros e vão custar em torno de R$ 27 milhões. Segundo o governo, o recurso do financiamento será suficiente para completar a obra. Ao todo, o trecho municipalizado tem 9 quilômetros. Além da duplicação em si, o projeto inclui criação de alças laterais, rotatórias e cinco passarelas de pedestres.
Cobrado há mais de uma década, o investimento é a solução encontrada para dar fim aos congestionamentos que se formam diariamente no local e se agravaram com a expansão imobiliária da zona sul nos últimos anos. A licitação para escolha da empresa que fará o projeto já está em andamento. Em dezembro, a Prefeitura afirmou que a obra seria executada com recursos próprios.
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O projeto prevê alargamento da pista, com implantação de calçada e ciclovia na avenida que é um dos acessos à região central. O objetivo é comportar o aumento no fluxo devido à multiplicação dos loteamentos habitacionais na região.
O objetivo é criar uma ligação pavimentada entre as zonas norte e sul, de forma que seja possível ir do Arroio Grande a Linha Santa Cruz sem precisar cruzar o Centro ou a BR-471. A licitação da Bruno Pritsch já foi lançada e a da Linha Áustria é prevista para o segundo semestre.
A ideia é pavimentar cerca de 30 quilômetros de ruas em bairros e a mesma extensão em estradas gerais do interior. Segundo o governo, a definição das vias será feita em conjunto com as comunidades. Também estão previstos recapeamentos de vias deterioradas na região central.
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