Quem não gosta de sushi, bom sujeito não é! Parodiando Alcione na letra de seu inesquecível samba, abro este artigo falando desta iguaria criada quase por acaso, na tentativa de conservar os peixes há séculos no Japão. Segundo as técnicas desenvolvidas no Sudeste Asiático, os filés de peixe cru eram salgados e acomodados em barris de madeira, intercalados com camadas de arroz cozido. Com a fermentação natural do arroz, ocorria a liberação de ácido láctico, o que azedava o peixe e garantia sua conservação. O longo processo de armazenamento (de até três anos), porém, tornava o arroz impróprio para consumo e somente o peixe era aproveitado.
Com o passar dos séculos, os períodos de fermentação menores permitiam o consumo do arroz e do peixe juntos. Essa é considerada a primeira forma moderno desse prato. E, para comemorar o Dia Mundial do Sushi, segue ao lado a receita tanto para o arroz quanto para o sushi. Você vai precisar de alguns utensílios: uma faca bem afiada; uma esteirinha de bambu (para auxiliar a enrolar os sushis); potinhos individuais para o molho shoyu; uma espátula para espalhar o arroz sobre a alga, assim como uma tábua para o preparo e corte dos sushis e um pano úmido.
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Ingredientes (arroz):
Preparo: lave e escorra o arroz quatro vezes. Deixe descansar por 15 minutos e coloque na panela o arroz e a água fria, tampe e leve ao cozimento em fogo alto até a água ferver. Após, deixe em fogo bem baixo até a água secar. Por fim, o arroz deve descansar por mais dez minutos, ainda na panela tampada. Junte o vinagre, o açúcar, o sal e o glutamato de sódio, dissolvendo bem. Em seguida, despeje esse tempero sobre o arroz e misture com a espátula com movimentos para que o utensílio “corte” o arroz, liberando o amido necessário para dar liga.
Ingredientes (rolinhos de sushi):
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Preparo: misture a água e o vinagre em uma tigela e reserve. Para fazer os rolinhos, coloque a esteira de bambu sobre a mesa de trabalho bem limpa, quebre uma folha de alga em duas metades e coloque uma delas sobre a esteira com o lado brilhoso para baixo. Molhe as mãos na mistura de água com vinagre para evitar que o arroz grude nos dedos. Pegue um punhado de arroz e coloque no centro da folha de alga. Com a ponta dos dedos, espalhe regularmente sobre a superfície da alga. Deixe uma faixa de 1 cm sem arroz na parte superior da folha. Com o dedo, afunde um pouco o arroz e coloque uma pequena quantidade de wasabi. Em seguida, coloque as fatias de salmão sobre o arroz.
Levante a borda frontal da esteira e role delicadamente o conjunto em um movimento contínuo. Continue com esse procedimento de modo que a borda superior se junte à borda inferior. Pressione levemente para compactar e manter o formato de roliço. Quando chegar à parte da alga não coberta pelo arroz, continue formando um rolo com as duas mãos. Reserve em um local fresco mas não refrigerado durante a confecção dos outros rolinhos. Para cortar os enrolados, umedeça a lâmina da faca num pano úmido, sempre que necessário, para que o arroz não grude no utensílio. Corte o rolo em duas metades. Junte-as e corte em três partes para obter seis sushis de tamanho igual. Servir imediatamente. Como sugestão de recheio podem ser usados: salmão, requeijão e cebolinha picada; salmão, kani e pepino; kani, requeijão e kiwi e atum.
*Confira esta receita, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog www.eu-gourmet.com
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Apaltagua Carmenére
O vinho comentado desta semana vem do Chile, do Vale do Colchágua. O Apaltagua Envero Carmenére Gran Reserva 2016 é elaborado com uvas colhidas à mão. Para extrair mais cor e aromas, o mosto é misturado com a casca da uva durante três dias a baixas temperaturas. Na guarda, 60% do vinho é envelhecido em barricas de carvalho americano e francês por cerca de um ano e 40% em tanques de aço inoxidável.
Bom, mas o que vale é a análise de suas características e então vamos a ela: possui coloração rubi profundo e lágrimas bem chorosas na taça. Aromas frutados trazendo framboesa e cereja negra, marcados pelo estágio em barricas com tostado e chocolate ao nariz.
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Boca cômoda e agradável, gostoso de beber, resgatando a tipicidade do Carmenére com toque mentol e herbáceo. Médio corpo e volumoso, larga persistência e ótimo final. Vai muito bem especialmente com carnes – churrasco, caça –, também com refogado de legumes e frango, massa com molho sugo e queijos de media cura. Possui 14% de graduação alcoólica, e o ideal é ser consumido na temperatura entre 16 e 18 graus.
Você encontra os vinhos Carmenére na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711 3665 e site www.weinhaus.com.br.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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