A adoção do turno único como prática de contenção de despesas, nos últimos meses do ano, é bastante comum nas prefeituras. A medida torna-se ainda mais necessária por se tratar de uma troca de gestão, no caso de Santa Cruz do Sul. Assim, atender ao que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal ganha peso ainda maior.
Ciente de que poderia ser implementada, o vereador com a maior votação nas últimas eleições, Rodrigo Rabuske (PL), adiantou a situação em seu discurso na 39ª sessão ordinária da Câmara. Apontou a redução na prestação de alguns serviços. “Vimos todo o esforço colocado nos últimos meses. Agora começam as ações de contenção, como o turno único, que deve vir por aí”, apontou.
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No Município foi aplicada, por exemplo, entre os dias 1º de outubro de 2018 e 31 de dezembro do mesmo ano. Já na virada de 2019 para 2020, foram 88 dias de horário reduzido, com início no dia 4 de novembro. Em 2021, a prefeita Helena Hermany assumiu e manteve até 31 de janeiro; em 2022 não foi adotado; no ano passado, iniciou em 26 de dezembro e foi até 2 de fevereiro. O objetivo apontado é semelhante, a busca do equilíbrio financeiro. Somente entre 2019 e 2020, R$ 250 mil foram economizados.
No último ano, a Prefeitura contabilizou superávit de R$ 54.118.013,62. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define o regramento para utilização dos recursos públicos, aponta uma previsão de R$ 954 milhões em arrecadação. O texto ainda não foi votado, devido à inclusão de emendas para ajustar ao planejamento da equipe do prefeito eleito Sérgio Moraes (PL).
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