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Confira dicas para meditar mais e melhor

A meditação é uma prática muito difundida no Oriente, há milhares de anos, e que vem ganhando cada vez mais usuários no Ocidente, sobretudo nas últimas décadas. A própria medicina já comprovou vários dos seus benefícios. Por isso, no mundo todo, durante a pandemia, o número de pessoas que começou a meditar para combater problemas como estresse, solidão, insegurança e ansiedade cresceu muito.

Um bom exemplo é o canal Ser Felicidade, desenvolvido pela terapeuta Catia Simionato, que ganhou milhares de seguidores, especialmente no primeiro ano da pandemia, e se tornou o maior espaço da Internet brasileira voltado para a expansão da consciência. O canal reúne quase 1,3 milhão de seguidores no YouTube, Instagram, Facebook, Telegram e Spotify.

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“Um assunto muito comum entre meus alunos e seguidores é sobre a dificuldade com a meditação. Muita gente acha que meditação é algo complicado. Só a palavra meditação já assusta e acham que não sabem ou não conseguem meditar”, explica Catia.

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MEDITAÇÃO: O QUE É?
Basicamente, meditação é o nome que se dá quando a gente não está dando atenção aos próprios pensamentos. “A primeira coisa a notar é que os pensamentos acontecem. Pensar não exige uma ação da nossa vontade. A gente está andando por aí e, de repente, os pensamentos simplesmente aparecem. Às vezes nem queremos pensar em algo, mas os pensamentos voltam o tempo todo. Os pensamentos não são reais e, mesmo assim, nos deixam malucos, nervosos, com medo, ansiosos e atormentados. A meditação é uma prática que nos afasta temporariamente dos nossos pensamentos, colocando nossa atenção em outra coisa, como a respiração”, acrescenta a terapeuta.

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“Durante a meditação, paramos de pensar no passado e no futuro, como acontece o tempo todo, e ficamos mais atentos ao momento presente. Esse é o segredo da meditação”, afirma Catia.

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Assista a um vídeo de Catia Simionato com dicas simples sobre meditação:

MEDITAÇÃO NA PANDEMIA
Uma pesquisa divulgada em julho mostrou que, durante o primeiro ano da pandemia, 61,7% dos brasileiros entrevistados fez uso de alguma Prática Integrativa e Complementar (PIC), como yoga, fitoterapia, reiki, aromaterapia e meditação, entre outras.

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O estudo foi uma parceria entre pesquisadores do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro.

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A meditação, junto com a fitoterapia, liderou o ranking entre os entrevistados, com um percentual de 28% de usuários entre os pesquisados.

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Os resultados mostraram que, em apenas oito semanas de meditação, os cérebros dessas pessoas já estavam mais rápidos. O estudo foi publicado na revista científica Scientific Reports.

Grandes personalidades já elogiaram a meditação. Steve Jobs, por exemplo, dono de uma das mentes mais inovadoras dos nossos tempos, começou a praticar meditação em 1973, antes da criação da Apple. Além disso, muitas empresas importantes, como Google e Ford, também passaram a ensinar os seus funcionários a formar grupos de meditação.

“A ciência já comprovou que a meditação é eficiente contra o estresse, que melhora a memória e o raciocínio confuso, aumenta a disposição, aumenta a concentração e ajuda as pessoas desequilibradas emocionalmente a melhorarem”, explica Catia.

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“Com a meditação, em resumo, a pessoa fica mais atenta à realidade. Essa prática nos conduz a um estado de presença no agora, cada vez de uma forma mais consciente, deixando de lado lembranças negativas do passado e parando de traçar cenários negativos para o futuro. Com isso, quando somos mais presentes na realidade, nós percebemos nossas benções ou situações positivas da nossa vida com muito mais facilidade. Ficamos mais atentos para não entrar em confusão com outras pessoas ou para não cair em mentiras ou manipulações criadas por nossa mente ou por outras pessoas. E saímos da atividade cerebral da constante sensação de falta e insatisfação”, conclui Catia.

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