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Confira como ficam os serviços em Santa Cruz nesta sexta-feira

O Dia Nacional de Paralisações ocorre nesta sexta-feira, 29, em todo o País. A região do Vale do Rio Pardo não ficará de fora das manifestações, que possuem adesão de diversas categorias de trabalhadores. Os integrantes do movimento se mostram contra o projeto de lei que viabiliza a terceirização, o pacote de ajustes financeiros do governo estadual e a perda de direitos dos trabalhadores com as Medidas Provisórias 664 e 665, entre outros pontos. Em Santa Cruz do Sul, a Central Única de Trabalhadores (CUT) organiza uma mobilização que tem o apoio das demais centrais sindicais do município. Em função disso, alguns serviços podem sofrer alteração na cidade durante esta sexta-feira.

Conforme o diretor de comunicação do Sindibancários, Cândido Castro Machado, as agências de Santa Cruz não vão paralisar as atividades. Porém, ele reforça que houve uma chamada em nível nacional por parte da CUT para que as manifestações sejam postas em prática. “O que pode acontecer é de alguns trabalhadores dos bancos não irem trabalhar em função disso”, comentou. A única ação da categoria prevista para amanhã inclui uma panfletagem em algumas agências. “Vamos falar sobre a realização da data para os trabalhadores que estiverem presentes e, também, para alguns clientes”, revelou Cândido.

Em relação às aulas na rede estadual, o coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura, afirmou que a orientação da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) é de que o expediente ocorra de forma normal nesta sexta. “Entretanto, nós não descartamos a ideia de que eventualidades possam acontecer”, lembrou Luiz Ricardo. Caso isso ocorra, a 6ª CRE irá gerenciar as situações de acordo com cada caso específico.

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Venâncio Aires também terá mobilização

A mobilização não se limita ao município de Santa Cruz do Sul. Conforme o presidente do Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz, Afonso Schwengber, o ato da entidade ocorre em Venâncio Aires, a partir das 11 horas, na Praça da Matriz, onde cerca de 200 pessoas devem se reunir. A ideia é protestar contra os governantes atuais que regem a nação e as medidas que tomam sem considerar os direitos da população. “A falta de verbas para setores como a saúde e a educação é imensa. Metade do que é arrecadado no Brasil é direcionado para os grandes banqueiros. Isso tem que parar”, reforçou Afonso. O grupo também irá se manifestar contra o projeto de lei que viabiliza a terceirização no País. “Vamos voltar para a época da escravidão se ele for aprovado”, finaliza o presidente do Sindicato. 

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