Em sua terceira visita ao Rio Grande do Sul desde os primeiros registros do maior desastre natural vivido pelo Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva anunciaram nessa quarta-feira, 15, um pacote de medidas para auxiliar os gaúchos atingidos pelas cheias dos rios. Entre as ações garantidas estão o pagamento de R$ 5,1 mil para cerca de 200 mil famílias e a construção de casas para todos que ficaram desabrigados.
A apresentação do governo federal foi feita na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, onde Lula visitou abrigados no ginásio esportivo da universidade. Em conversa com os gaúchos, reafirmou a necessidade de agilidade da construção das moradias para quem ficou sem. O presidente estava acompanhado da primeira-dama, Janja, e de ministros, além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e do governador Eduardo Leite.
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“Quando a água baixar, alguns voltarão para casa; mas outros perguntarão: que casa?”, comentou Lula ao reforçar que todas as famílias terão suas residências, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. O mecanismo será possibilitado por diferentes formas, como a compra assistida, em que é apresentado imóvel para aquisição; as chamadas públicas; o estoque de casas para leilão; a aquisição de imóveis de construtoras e os novos projetos do Minha Casa, Minha Vida. “Apelo aos prefeitos para que tenham agilidade em encaminhar projetos para habitação”, alertou o presidente.
Outro anúncio foi o repasse de recursos, o que foi explicado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. “A ajuda que hoje a gente verbaliza é para pessoas que perderam geladeira, fogão, televisão, colchão”, frisou. Os beneficiados deverão ser informados pela Defesa Civil de cada município, apontando ruas onde as pessoas perderam seus objetos. Costa adiantou que essas pessoas terão, de maneira rápida, via Caixa Econômica Federal, a transferência de R$ 5,1 mil por Pix.
O ministro explicou o caso daqueles que estão sem documentos ou comprovantes de endereço. Reforçou que haverá cruzamento de dados, com acesso de informações das companhias de abastecimento e de energia elétrica e dos meios do governo federal para que se possa fazer a comprovação de que a família mora no local.
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“Será importante a Defesa Civil municipal providenciar os documentos oficiais sobre as áreas que tiveram as casas alagadas e as famílias que tenham perdido seus bens móveis e até o caso de imóveis”, disse Costa.
O presidente Lula disse, em seu discurso, ter ficado indignado porque soube que o preço do pacote de 5 quilos de arroz estaria sendo vendido a R$ 36,00. “Chamei o meu pessoal e disseram que era conjuntural, que quando começasse a colheita no Rio Grande do Sul, iria baixar. Veio a chuva e atrapalhou até os arrozeiros”, comentou. Lula reafirmou que será importado 1 milhão de toneladas do grão para que seja possível baixar o custo ao consumidor. “Feijão e arroz têm que ser sagrados para qualquer mulher e homem deste País”, justificou.
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