O novo pacote de concessões de rodovias federais à iniciativa privada pode afetar a conexão entre o Vale do Rio Pardo e a Região Metropolitana. Com a possível criação de praças de pedágio e a desativação de outras, a rota mais utilizada para se chegar a Porto Alegre (via Venâncio Aires) pode se tornar mais cara, enquanto os trajetos mais longos, via Passo do Sobrado e via Rio Pardo, podem baratear.
Ao todo, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), serão 467,7 quilômetros licitados, incluindo trechos da BR-386 e da BR-448 (Rodovia do Parque), além da BR-290 – no trecho que hoje é administrado pela Concepa, mas cujo contrato está em vias de vencer. A previsão é de que a licitação seja lançada em julho.
Essa semana, porém, o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Hiratan Pinheiro da Silva, admitiu, em entrevista a uma rádio da Capital, que a Rodovia do Parque pode ser pedagiada. Além disso, especula-se que, dentre as praças que podem ser implantadas na 386, uma delas ficaria na altura de Montenegro. Assim, a rota preferencial dos motoristas do Vale do Rio Pardo (via 287, 386 e 448) passaria a contar com três praças – hoje, há apenas uma.
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Já a atual praça de Eldorado do Sul, por onde passam motoristas que retornam da Capital pelas outras duas rotas, pode ser extinta. Caso isso se confirme, seria possível ir e vir por esses caminhos sem pagar pedágio.
Ao todo, a União projeta investimentos de R$ 1,9 bilhão nas rodovias.
OS TRECHOS QUE PODEM SER PEDAGIADOS ENTRE SANTA CRUZ E PORTO ALEGRE
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VIA VENÂNCIO AIRES
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VIA PASSO DO SOBRADO
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VIA RIO PARDO
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A RELAÇÃO
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