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Confira a situação das principais rodovias da região

Foto: Rafaelly Machado

Com a proximidade dos feriados de Natal e de Ano-Novo, a expectativa é pelo deslocamento de milhares de veículos pelas rodovias que ligam o Vale do Rio Pardo a outras regiões do Rio Grande do Sul. Para não serem surpreendidos, é importante que os motoristas fiquem atentos a alguns pontos e tenham um conhecimento mínimo sobre os trechos que vão percorrer. Para tanto, a Gazeta do Sul foi conferir algumas dessas vias e conversou com moradores do entorno e usuários para descobrir quais são os principais pontos de atenção.

Entre as rodovias percorridas estão BR-471, BR-290, RSC-153, RSC-471, RSC-287, ERS-400, ERS-405 e ERS-244. Destas, somente a RSC-287 é concedida e pedagiada, enquanto todas as demais recebem manutenção do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) ou do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Essa diferença é perceptível na conservação ampla das rodovias, não apenas no pavimento. De maneira geral, as mantidas pelo Daer são as que se encontram em piores condições.

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RSC-287

Única concedida, a RSC-287 apresenta boas condições quando o percurso é de Santa Cruz do Sul até Tabaí. O pavimento está plano em quase toda a extensão, há sinalização vertical e horizontal e também pontos de apoio ao motorista junto às praças de pedágio. De Santa Cruz até Santa Maria, contudo, a situação é diferente. 

Há trechos com asfalto esburacado e/ou com ondulações, além das obras no trecho entre Paraíso do Sul e Agudo, em que há sistema de pare e siga. Portanto, é preciso estar preparado. Outro ponto a se destacar na RSC-287 é que é a única de todas as citadas anteriormente que possui pedágios. São cinco praças de cobrança, com valor de R$ 4,30 para carros, R$ 2,20 para motos e a partir de R$ 8,60 para caminhões.

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BR-471

O trecho de 47 quilômetros da BR-471 entre Santa Cruz do Sul e Pantano Grande está passando por obras. Além do recapeamento asfáltico nos locais mais precários, o DNIT procedeu com a roçada da vegetação do entorno, limpeza do acostamento, instalação de novas placas e pintura das faixas na pista. Os aspectos negativos são a falta de pontos de apoio, que à noite só existem nas cidades de Rio Pardo e Pantano Grande, e a dificuldade com sinal de celular. Apesar disso, é a melhor rodovia para se trafegar, juntamente com a RSC-287.

Foto: Alencar da Rosa

RSC-471

Após o cruzamento com a BR-290, seguindo em direção a Encruzilhada do Sul, a BR-471 deixa de ser federal e passa a ser estadual, tornando-se RSC-471. O trecho de 50 quilômetros continua com velhos problemas: asfalto esburacado, desnivelado e com faixas apagadas, ausência quase completa das placas de sinalização vertical, acostamento estreito e tomado pelo mato. Durante a noite, a escuridão é total e o motorista só conta com as luzes do veículo para se guiar. Se houver algum problema, é bom contar com a sorte, pois o sinal de celular é fraco ou não existe em muitos lugares.

Foto: Alencar da Rosa

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RSC-153

O trecho entre Vera Cruz e Soledade é reconhecido pelo abandono. De acordo com Enoir Mueller, vereador de Herveiras, houve reparos recentes, mas a situação pouco se alterou. “Andaram tapando os buracos maiores, mas, mesmo investindo R$ 1,5 milhão, eles não conseguem fazer um serviço adequado”, critica. Os problemas são os mesmos da RSC-471: buracos, desníveis, falta de sinalização e mato invadindo o acostamento.

Foto: Alencar da Rosa

ERS-405/ERS-244/ERS-401

Rota alternativa para a Capital, as rodovias ERS-405, ERS-244 e ERS-401, no trajeto que passa por Passo do Sobrado, Vale Verde e General Câmara, têm como vantagens a ausência de pedágios e o trânsito reduzido. Por outro lado, a infraestrutura é inferior em todos os sentidos, mas não oferece riscos à segurança. É importante ter atenção à noite, devido à pouca iluminação, ao sinal de celular fraco e à ausência de pontos de apoio.

ERS-405 | Foto: Alencar da Rosa

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BR-290

Uma das principais rodovias do Rio Grande do Sul, a BR-290 é responsável por ligar a Região Metropolitana à Campanha e à Fronteira Oeste. Desde 2018, quando a concessão foi finalizada, muitas são as queixas por parte dos usuários. Além do esgotamento da capacidade para atender tantos veículos, o pavimento é desnivelado e as placas de sinalização precisam de substituição. Além disso, a duplicação entre Pantano Grande e Eldorado do Sul se arrasta e causa ainda mais transtornos. De maneira geral, é possível fazer uma viagem segura, desde que o condutor esteja sempre atento ao entorno.

Foto: Alencar da Rosa

ERS-400

Principal ligação entre o Vale do Rio Pardo e o Centro-Serra, a ERS-400 é uma das rodovias mais perigosas da região. O ponto mais arriscado é o trecho entre Candelária e Passa Sete, uma área de serra com aclives e declives acentuados, tudo isso em uma pista simples de mão dupla. “A sinalização é muito precária, principalmente para avisar o pessoal sobre os perigos da descida da serra, onde já houve tantos acidentes com morte”, avalia Fernando Toebe, que percorre o trecho com caminhão, com frequência. Durante a noite, a iluminação é fraca ou inexistente e é sempre necessário prestar atenção às pedras que podem rolar para a pista.

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