A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) divulgou nesta terça-feira, 21, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS). E o levantamento traz uma nova perspectiva em relação à economia brasileira. Após a terceira alta consecutiva, de 3,3 pontos, passando de 55,1 em fevereiro para 58,4, alcançou o maior nível para março desde 2011 (59,4 pontos).
“As expectativas mais otimistas nos mostram que há uma percepção de retomada da indústria gaúcha nos próximos meses, influenciada pela leve melhora no cenário econômico brasileiro, com a queda de juros e da inflação”, diz o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Já o Índice de Condições Atuais passou de 48,8 para 52,3 pontos em março. Acima dos 50 pontos, significa percepção de recuperação no ambiente dos negócios, o que não ocorria desde fevereiro de 2013 (51,1 pontos). O componente que avalia a economia brasileira saiu da zona de piora pela primeira vez em seis anos, ao marcar 50,3 pontos, três acima de fevereiro, embora não indique melhora, pois se encontra muito próximo dos 50. O índice que trata das Condições Atuais das Empresas, ao saltar de 49,7 para 53,6 pontos no período, voltou a refletir evolução após 39 meses. “As condições atuais, se ainda não indicam uma recuperação em curso do setor, sugerem uma estabilização, já observada na indústria gaúcha. A fraqueza da demanda doméstica, porém, segue como principal limitador à recuperação”, afirma o presidente da Fiergs.
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Para os próximos seis meses, o Índice de Expectativas evidenciou um maior otimismo entre os empresários consultados, ao avançar de 58,2 para 61,5 pontos no período, algo que não se via desde fevereiro de 2013 (61,6 pontos). As perspectivas dos industriais gaúchos melhoraram tanto para a economia brasileira quanto para as próprias empresas. No primeiro caso, cresceu de 52,5 para 56 pontos e, no segundo, de 61,2 para 64,1 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2013 (64,2).
Apenas para a economia do Rio Grande do Sul os empresários gaúchos têm uma avaliação um pouco diferente: o Índice de Condições Atuais (45,3 pontos) ainda denota piora e o de Expectativas (50,3) deixou a faixa pessimista, mas ainda não projeta melhora.
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