Santa Cruz do Sul

Conferência das partes começa nesta segunda-feira

A representação da cadeia produtiva e industrial do tabaco no Brasil ainda não tem qualquer indicativo de qual será, efetivamente, o posicionamento da delegação brasileira que atuará em nome do País na COP-10, que se inicia na manhã desta segunda-feira, 5, no Panamá. Quem traduziu esse sentimento de incerteza foi o deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida (PP), proponente e relator da Subcomissão em Defesa do Setor Produtivo do Tabaco e Acompanhamento da COP-10 da Assembleia Legislativa gaúcha.

A iniciativa dele resultou na realização de uma série de audiências públicas nas regiões identificadas com a produção de tabaco no Rio Grande do Sul. Por fim, foi sintetizada em um dossiê, documento encaminhado ao governo federal com pontos aos quais as lideranças públicas e privadas do setor pediam atenção.

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A mobilização promovida ao longo de 2023 mirava a realização da COP-10 ainda em novembro, como originalmente estava previsto. No entanto, na véspera, em decorrência de turbulências sociais no Panamá, a conferência foi adiada, com a posterior marcação da data para esta semana.

Para Marcus Vinícius, o que o setor poderia ou deveria fazer a fim de respaldar os produtores e todo o público diretamente associado à socioeconomia desse segmento foi feito. “Agora, o que se espera é que haja sensibilidade do governo brasileiro em zelar por esse importante setor de nossa economia”, enfatizou o deputado. Marcus Vinícius é um dos parlamentares que estão no Panamá desde ontem. Ao lado dele integram a comitiva os deputados estaduais Edivilson Brum (MDB), Silvana Covatti (PP) e Zé Nunes (PT), e ainda os deputados federais Marcelo Moraes (PL) e Heitor Schuch (PSB).

União prévia em defesa do setor fica como um grande legado

Além do grupo de deputados estaduais e federais representantes do Rio Grande do Sul que se deslocaram ao Panamá em virtude da COP-10, várias lideranças e autoridades vinculadas a entidades e organismos da cadeia do tabaco já se encontram na Cidade do Panamá desde domingo.

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Entre elas, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, enfatiza que uma das alterações de cenário em relação às conferências anteriores está na forte união e na mobilização prévia da sociedade em defesa do setor de tabaco. “Isso é muito positivo, pois mostra que todos, das prefeituras aos demais segmentos econômicos e sociais, estão preocupados com eventuais ameaças ou riscos à sustentabilidade e ao futuro desta produção”, comentou.

Estão no Panamá, entre outros, representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação (Stifa), bem como das federações da agricultura e de trabalhadores na agricultura, de empresas e de entidades dos três estados do Sul e do Nordeste.

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Romar Behling

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