Mais dois ex-vereadores alvos da Operação Feudalismo do Ministério Público tiveram as sentenças proferidas pela justiça nesta terça-feira, 19. Paulo Henrique Lersch, na época do PT, foi condenado pelo crime de concussão (rachadinha) e absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. O processo se refere à segunda denúncia do MP contra o ex-vereador.
A pena, proferida pela juíza da 1ª Vara da Comarca de Santa Cruz do Sul, Lísia Dorneles Dal Osto, prevê 7 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto. Os outros dois envolvidos, Nersi Ana Backes e Carlos Henrique da Silva, foram absolvidos de todas as acusações. A defesa está a cargo dos advogados Ezequiel e Eduardo Vetoretti.
O outro ex-vereador é André Francisco Scheibler, do PSD na época. Ele, que teve o mandato cassado pela Câmara, teve a decisão em 2º grau proferida pela desembargadora relatora Gisele Anne Vieira de Azambuja, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
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No caso de Scheibler, também foi mantida a condenação pelo crime de concussão (rachadinha), mas houve redução da pena em 1 ano e oito meses, fechando em cinco anos. A decisão cabe recurso, o que será encaminhado pelo advogado de defesa, Ezequiel Vetoretti. O ex-vereador, no entanto, foi absolvidos das acusações de ter assessores fantasmas e ainda, do uso de veículos, materiais e servidores da Prefeitura em uma obra particular.
Os demais indicados pelo MP como envolvidos nos crimes, que seriam os dois assessores de Scheibler, Luiz de Oliveira e Éder Joel Schmidt; a secretária de Habitação à época e esposa dele, Aretusa Scheibler, bem como o filho do ex-vereador, Marcelo André Scheibler e a nora Débora Reichert de Oliveira, foram absolvidos de todas as acusações.
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