Uma megaoperação deflagrada na última quinta-feira no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul mobilizou centenas de agentes. Entre as motivações para a ofensiva estavam ocorrências de arremessos de celulares e drogas para dentro da casa prisional.
A prisão de visitantes que tentaram entrar com ilícitos e o homicídio de Máscara, no dia 12, logo após deixar o local, também motivaram a ação. Ao todo, 160 apenados das galerias A e B foram revistados. Os agentes apreenderam celulares e porções de maconha e cocaína.
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Ao longo do dia, também ocorreram fiscalizações de cumprimento de pena de prisão domiciliar sem uso de tornozeleira eletrônica. Houve ainda a transferência de apenados para outras casas prisionais, mediante autorização judicial, para equalizar a distribuição dos presos da região nas penitenciárias próximas. A Gazeta do Sul apurou a lista com os nomes dos 16 que foram transferidos pela 8ª Delegacia Penitenciária Regional (8ª DRP) para outras unidades.
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São eles Bruno Fleck, Cristiano Gabriel da Silva Massulo, David Valmor de Oliveira Maragno, Eloir Rodrigues do Couto, Fabiano Dias Ribeiro, Flaviano da Silva de Brito, Gelson Luan de Morais Lima, João Carlos Pereira Chaves, Jair Rodrigo Viana da Silva, Jandrei Alencar de Oliveira, Jorge Roberto de Oliveira Gularte, Josias dos Santos, Paulo César da Rosa Júnior, Paulo Guilherme Moura dos Santos, Robison de Mello e Tiago Leite Dionísio.
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Alguns dos apenados transferidos haviam cometido crimes na região de Sobradinho e foram realocados. Outros foram recentemente condenados por homicídio em sessões do Tribunal do Júri em Santa Cruz, como é o caso de Fabiano Dias Ribeiro, de 25 anos. Ele acabou sentenciado a 15 anos de prisão em 17 de agosto do ano passado, pelo assassinato a tiros de Carlos Rogério Brandão, 20 anos, em 14 de fevereiro de 2021, no Bairro Progresso, por ele ter tido um relacionamento com sua ex-companheira.
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Já Bruno Fleck, de 20 anos, foi condenado em 9 de março do ano passado a 14 anos de prisão pelo homicídio de Paulo Eduardo Bolico Schneider, de 19 anos, em 25 de outubro de 2020. Schneider foi torturado próximo ao autódromo, tendo um dedo da mão decepado antes de ser morto a facadas. A motivação para o assassinato seria que Paulo teria cometido um crime no Bairro Faxinal Menino Deus. Isso não foi aceito por um líder do tráfico, que teria encomendado sua morte a Fleck e comparsas.
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Um caso diferente é o de David Valmor de Oliveira Maragno, de 38 anos, condenado a 28 anos e cinco meses de prisão pelo latrocínio (roubo seguido de morte) da rainha de bateria da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina, de Porto Alegre, Paola Serpa Severo, de 33 anos. O crime foi cometido em 16 de fevereiro de 2017, em Cachoeirinha. Não foi revelado para onde os 16 presos foram transferidos.
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