“Hier ruht in Gott” (Aqui repousa em Deus) diz na lápide de Wilhelm ne Zillmes, uma das tantas no cemitério da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Linha São João, em Sinimbu. Mais do que a inscrição em alemão, há outra peculiaridade. Abaixo do sobrenome adquirido ao casar-se, está o de origem de sua família, Zingles. Outro diferencial é o fato de que nem sempre o casal era sepultado próximo ou no mesmo jazigo, como atualmente.
Essas curiosidades podem ser percebidas após os investimentos para a restauração dos túmulos mais antigos do local, que estavam danificados. Pelo menos uma dúzia foi totalmente recuperada, enquanto outros receberam algum tipo de reparo. A presidente da comunidade, Tânia Marisa Molz, conta que foram aplicados em torno de R$ 20 mil em recursos provenientes dos associados do cemitério e do caixa da instituição.
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“Tínhamos interesse em fazer já em 2019, mas com a pandemia ficamos meio receosos. Agora, resolvemos fazer e ficou muito bom”, destaca. Ela aponta que se trata de uma forma dos vivos valorizarem aqueles que morreram. “Foram identificadas as pessoas que estão aqui. É uma forma de refazer a história”, conta. Moradores como Lírio Molz e Arold Struecker, que é o responsável por tocar o sino fúnebre da comunidade, auxiliaram na orientação e reconhecimento.
Há túmulos bem antigos, de pessoas nascidas antes do início da colonização na região. É o caso de Johanna Seelig, nascida Meuzsling (Seelig por causa do marido Friedrich Seelig), que nasceu em 4 de dezembro de 1811 e foi sepultada em 12 de dezembro de 1892. Tanto esses como os mais recentes acabam atraindo a atenção dos visitantes, que comparecem em grande número, em especial nas ocasiões como o Dia de Finados.
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Agenda
Nesta terça, 2, como é tradição, ocorrerá o culto especial para a data, às 9h45. “Acredito que, com a maior flexibilização e o enfraquecimento da pandemia, podemos voltar a ter uma igreja com mais pessoas acompanhando o culto”, diz Tânia.
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