Professores e alunos se reúnem em frente à sede da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em Santa Cruz do Sul, para protestar contra a atual situação da educação no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, 2. Diante do último parcelamento dos salários dos servidores gaúchos, o 18º Núcleo do Cpers/Sindicato promoveu o ato para reivindicar uma série de direitos da comunidade escolar. Conforme o presidente da entidade, Renato Müller, as escolas atuaram em turno reduzido nesta segunda até às 10 horas para, depois, seguir em direção ao protesto na Rua Ernesto Alves, no Centro.
De acordo com Müller, o sucateamento das escolas é outro motivo que reforça a manifestação. “Falta professor, falta funcionários e é a comunidade escolar que mantém a escola aberta. Eles ajudam na merenda, com folha de ofício, papel higiênico. O povo precisa saber o que o governo faz com as escolas”, afirmou. Além disso, o grupo também reivindica o ajuste do salário dos professores que chega a uma defasagem de quase 70% atualmente. “Em janeiro teremos um novo ajuste do piso nacional e, daí, vamos beirar os 100%. Emergencialmente a categoria pede apenas 8,13%”, detalhou Renato.
No dia 13 de maio, uma assembleia estadual será realizada em Porto Alegre para decidir os próximos passos da categoria. Conforme o presidente do 18ª Núcleo do Cpers, os movimentos dependem do governo estadual. “Se eles negociarem, podemos acalmar os ânimos. Do contrário, pode haver greve geral”, finalizou.
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