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Compromisso

Com as derrotas para Vitória e América, o Internacional assinou um “compromisso” com o rebaixamento. Nessa última rodada do Brasileirão, os resultados paralelos ajudaram o time colorado, mas este não se ajuda e parece piorar a cada partida. Está doente da cabeça e dos pés. A mediocridade tomou conta da equipe e, sinceramente, como já disse na Rádio Gazeta AM 1180, o rebaixamento é inevitável com esse futebol que o Inter vem jogando.

Chama a derrota

Contra o América, Celso Roth foi muito infeliz, para não falar outra coisa, ao escalar um time com medo de perder e sem chances de ganhar. Com três volantes, dois deles desqualificados tecnicamente, e sem armador, Roth acreditou que Valdívia e Sasha poderiam exercer a dupla tarefa de armar e atacar, respaldados pelo isolado Aylon na frente.

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O resultado disso foi uma atuação beirando o ridículo. Com um time medroso, a derrota no final não foi por acaso. A matemática ainda mantém acesas as esperanças do torcedor colorado, mas o futebol pobre em qualidade e organização contraria e anula essas esperanças.

Velha fórmula

O Grêmio foi se socorrer da mesma “fórmula mágica” que dirigentes sem convicção utilizam ao tirar das peladas de futvôlei o ídolo Renato Portaluppi. A derrota em casa para o Fluminense afastou o Grêmio do G-4 e a prioridade agora é a Copa do Brasil. Para não entrar em crise de vez, eliminar o Atlético-PR ontem à noite era obrigação. Escrevi esta coluna antes do jogo, mas a vantagem do Grêmio era confortável, por ter vencido no Paraná.

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Já são sete jogos sem vitória no Brasileirão. O time perdeu a força coletiva e os recursos individuais de que dispunha, principalmente os garotos da seleção olímpica, Luan e Walace. Será que só carinho, abraço e apoio incondicional do técnico neste momento resolverão os problemas do Grêmio atual? A doença é recente, mas o remédio é antigo. Chama-se Renato Portaluppi.

Ótima semana a todos.

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