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Região

Compra de máquinas gera polêmica em Sinimbu

Embora aprovado pela maioria dos vereadores, um projeto de lei que autoriza um financiamento pelo Poder Executivo para a aquisição de maquinário gera divergências entre situação e oposição em Sinimbu. A votação realizada durante sessão extraordinária da Câmara, nessa segunda-feira, terminou em cinco votos a favor da administração municipal e três contrários. O encontro foi marcado por acusações dos parlamentares de oposição, deixando transparecer uma antecipação da corrida eleitoral que se avizinha. As principais alegações dos contrários dizem respeito ao endividamento de futuras gestões e também ao suposto abandono de máquinas recebidas recentemente. 

O projeto de lei permite que a administração municipal contrate uma operação de crédito de até R$ 2,5 milhões. O financiamento será feito junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), através do Programa BRDE Municípios, destinado especificamente à aquisição de máquinas rodoviárias, tratores, caminhões leves e basculantes. Efetivando o empréstimo, a Prefeitura terá dois anos de carência e outros oito para a amortização da dívida. A verba deve ser utilizada para a compra de dois caminhões, duas retroescavadeiras, uma patrola e uma escavadeira hidráulica. 
 
O vereador Claus Wagner (PMDB) considera que este é um investimento arriscado, devido à crise e ao tempo em que irá comprometer as contas municipais. Apesar de fazer parte do mesmo partido do prefeito Clairton Wegmann, o parlamentar votou contra o projeto. Ele afirma que não tem seu voto atrelado à administração municipal. “Faço parte do partido, mas não do governo. Não compactuo com as costuras e negociações feitas por esta gestão”, afirma.  

Prefeito alega necessidade e bons prazos para pagar

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O prefeito Clairton Wegmann insiste na necessidade da realização do financiamento para compra de máquinas novas. Segundo ele, os “gastos com a manutenção das máquinas são astronômicos”. Também revela que um levantamento feito pela Prefeitura constatou que o conserto dos equipamentos mais antigos é inviável. “Temos maquinários que gastam R$ 10 mil por ano em combustível e de R$ 50 a R$ 60 mil em manutenção. Não tem como continuar operando com elas. Isso nos levou a buscar o empréstimo aberto pelo BRDE”, sustenta. 

Vereador questiona a herança da dívida

Entre os que se opõem às intenções do Executivo também está o vereador Gerson Maas (PSDB), presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara. Ele reconhece a necessidade da compra de implementos para o município, mas questiona a realização de um financiamento que será quitado somente pelas futuras administrações. “É fácil pegar todo esse valor emprestado. Mas essa conta vai ficar para os dois próximos gestores pagarem”, lamenta.

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