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Compir cobra MPF sobre andamento do inquérito acerca de postagem racista

Por conta da suspensão temporária dos atos presenciais no Ministério Público Federal em razão da pandemia, ainda não avançou o inquérito relativo a uma manifestação de cunho racista feita por uma moradora de Santa Cruz do Sul no início de dezembro. Na postagem publicada no Facebook, ela atacou indígenas que pedem ajuda nas ruas, afirmando ter “nojo” deles e chamando-os de “vagabundos”. “Tinha que exterminar essa raça!”, dizia a postagem, que levou ao indiciamento da autora pela Polícia Federal em fevereiro.

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Nesta semana, o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), que denunciou o caso, solicitou informações ao MPF. Em resposta, o procurador da República Carlos Augusto Toniolo Goebel alegou que o procedimento, cujo objetivo é verificar se houve crime na manifestação, terá andamento “tão logo sejam retomados os atos presenciais”. Goebel esclareceu ainda que não há risco de prescrição.

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