A era 4.0 traz como uma das estrelas de sua época a busca por propósito. Pessoas e negócios debatem agora explicitamente uma razão maior para a existência. Felicidade no trabalho, fazer diferença, ajudar pessoas, responsabilidade social não são temas recentes e vêm borbulhando nos debates progressivamente nos últimos anos. A evolução é um processo e novos chamados vêm se manifestando aos poucos ao longo do tempo. Viver com propósito era algo para privilegiados e para quem tinha sorte ou a vida ganha. Hoje é para todos nós. Empresas eram classificadas em setores, e lucro e impacto social andavam separadamente.
Algumas pessoas e algumas empresas saíram na frente, como em todos os movimentos de mudança do mundo, e já responderam as estas perguntas essenciais há anos. Hoje vivem em harmonia com o tom global do momento. As mudanças recentes do mundo exigem ampliação da consciência coletiva e um profundo questionamento sobre a forma que vivemos e nos relacionamos uns com os outros e com o planeta.
Estamos em alerta, não em festa. O planeta não suporta mais nossa indiferença. Há doenças cada vez mais crônicas, mais e mais gente em depressão, com síndrome do pânico e infeliz no trabalho (são 78%) e na vida. Criamos um mundo pós-guerra que foi relevante para nossa espécie, mas o produto final dos modelos das últimas décadas é um planeta doente. Os modelos humanos de sociedade e negócio não servem mais, é inegável.
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Ao longo do tempo, com o amadurecimento natural, vamos ficando mais sutis, menos apegados à matéria e mais reflexivos sobre o real sentido da vida. As crianças têm pureza, clareza e liberdade, e em nossa passagem para a vida adulta, criamos máscaras, falsas identidades e perfis que se encaixam no padrão social esperado, mas não vestem a roupa de nossa alma. Esta fórmula passou a ser insustentável e os jovens estão rompendo estes padrões. É tempo de ser autêntico, viver talentos, valores e verdades para deixar uma marca de relevância no mundo que vivemos; afinal, um dia partimos e viramos um porta-retratos na estante. Depois nem isso.
Todos os estudos relacionados à felicidade e plenitude humana relatam que na avaliação final da vida o que vale é o que vivemos, as pessoas que tocamos e o quanto fomos relevantes para nossa tribo. Em nenhum minuto, as coisas que conquistamos.
Qual é o seu propósito pessoal? Que falta você faria para o mundo se você deixasse de existir? E sua empresa, serve para que além de lucro? Clientes apostam hoje em empresas engajadas com as mudanças. Busque estas respostas e tempere todos os papéis e momentos de sua vida com este ingrediente. Não se perca desta rota, e depois de um tempo, colha a plenitude e a paz interior que chamamos de felicidade e orgulho de ter conseguido.
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