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Como vai funcionar a regra de flexibilização dos seguros veiculares

As novas regras que flexibilizam e simplificam os seguros de automóvel, com início previsto para 1º de setembro, foram recebidas com otimismo pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), após o segmento ficar praticamente estagnado no primeiro semestre deste ano. O seguro auto é uma das principais modalidades do Brasil, responsável pela arrecadação de R$ 17,43 bilhões em prêmios no primeiro semestre do ano. Apesar disso, apenas 16% da frota total de veículos do País tinham cobertura de seguro em 2019. Esse porcentual cresce para 33% se considerados apenas veículos com até dez anos de fabricação.

Publicadas na última sexta-feira, 13, pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), as novas regras do setor permitem, por exemplo, contratar seguro do automóvel contra furto, sem colisão, por exemplo. A vantagem é ter um seguro mais barato. Também é possível fazer o contrato sem ter um carro, vantagem para motoristas de aplicativos e carros alugados. Segundo o presidente da FenSeg, Antonio Trindade, o normativo traz benefícios “significativos” para o consumidor e para o mercado de seguros como um todo.

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Entenda

Entre as mudanças implementadas está a possibilidade de o seguro ser contratado sem a identificação exata do veículo, o que já existe em outros países. Na prática, a medida permite que pessoas que não são proprietárias de automóveis contratem seguros de veículos, o que atende à demanda de motoristas de aplicativos e condutores que alugam carros para o fim de semana.

Outra novidade é a possibilidade de comercialização de coberturas de casco abrangendo, de forma isolada ou combinada, diferentes riscos (furto, roubo, colisão ou incêndio). O consumidor poderá optar, por exemplo, por contratar a cobertura contra furto do veículo, mas sem ter cobertura contra colisão. Isso tornaria o produto financeiramente mais acessível.

Além disso, será possível a contratação de coberturas de responsabilidade civil facultativa, assistência e acidentes pessoais de passageiros vinculadas ao condutor, independentemente de quem seja o proprietário do veículo, detalha a Susep.

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A Susep anunciou que também vai mudar regras que, segundo a entidade, podem baratear o custo dos produtos. As seguradoras passam a ter a possibilidade de cobrar franquia em casos de indenização integral ou por incêndio, queda de raio e explosão, o que antes era proibido. Também passam a poder exigir no contrato que os reparos sejam feitos exclusivamente em oficina da rede credenciada da seguradora. “O segurado passa a participar um pouco do risco da franquia, o que pode torná-lo mais diligente com o veículo”, acrescenta Mariana Arozo, coordenadora-geral de regulação de seguros massificados, pessoas e previdência da Susep.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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