A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realiza logo mais, a partir das 19 horas desta quarta-feira, 18, a mais polêmica sessão desde o início da atual legislatura, em janeiro de 2017. É quando os 17 vereadores votarão o projeto de lei apresentado pela Prefeitura que cancela o pagamento de vale-transporte e vale-alimentação a servidores públicos municipais que estão em férias ou que faltam ao trabalho.
A categoria é contra as mudanças e realiza ato público no Centro de Santa Cruz desde o início da tarde. Após assembleia na Praça Getulio Vargas, dezenas de municipários saíram em caminhada pela Rua Marechal Floriano até o Palacinho, na Praça da Bandeira. Depois irão em caminhada até a sede da Câmara, na esquina das ruas Assis Brasil e Fernando Abott. Os municipários chegaram em frente à Câmara por volta das 16 horas.
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De acordo com o presidente da Câmara, Bruno Faller (PDT), que é aliado do prefeito Telmo Kirst (Progressistas), cerca de 400 pessoas poderão entrar no plenário, além de vereadores e assessores. “Temos um limite de espaço físico na Câmara. São cerca de 250 poltronas para a plateia, mais um espaço que pode ser ocupado por pessoas em pé. Precisamos respeitar isso”, frisou ele em entrevista ao programa Rede Social, da Rádio Gazeta.
Conforme o pedetista, foi acertado com os sindicatos dos municipários que haverá entrega de senhas para controle do acesso. “O acesso ao plenário não será bloqueado, apenas controlado”, garantiu, dizendo que pediu aos sindicalistas que preservem o patrimônio público e a integridade de quem estiver no local. “É preciso manter a ordem. E tenho certeza que os municipários assim agirão. A discussão de direitos e reivindicações é legítima, faz parte da democracia. Mas não pode haver excessos”, disse.
O presidente da Câmara lembra que trata-se de uma sessão extraordinária, ou seja, somente o projeto de lei que muda as regras dos vales estará na pauta. Cada um dos 17 vereadores terá dez minutos para falar sobre o assunto. Já as lideranças de partido poderão falar por mais cinco minutos cada. “Feito isso já entramos no processo de votação. Não tem pequeno expediente, grande expediente e nem espaço para explicações pessoais, ao contrário de uma sessão ordinária”, detalhou o presidente. Bruno Faller acredita que a sessão deverá ter duração de aproximadamente uma hora.
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Ouça a entrevista na íntegra:
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