Um encontro na manhã desta quinta-feira, 2, lançou oficialmente o movimento “Duplica 287” entre entidades do Vale do Rio Pardo e da região Central do Estado. Os representantes se reuniram no auditório da Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp) e definiram que, em até dez dias, uma comissão de 15 membros será formada para executar as ações da região junto a órgãos do governo e candidatos das eleições de outubro.
De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz (ACI), Lucas Rubinger, o encontro teve como objetivo alinhar os discursos das entidades em prol da duplicação da RSC-287, entre Santa Maria e Tabaí. “O movimento é um alinhamento de demandas, é uma necessidade do Estado. A 287 é uma das principais rodovias de escoamento.”
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Rubinger ainda ressaltou a difusão da #duplica287, que será uma forma de avaliação por parte das entidades em relação ao engajamento do público com a campanha. Conforme o presidente da ACI, os candidatos ao governo do Estado e deputados devem ser incentivados a firmar um compromisso com a duplicação.
“Aproveitamos a proximidade das eleições e a notícia de que a 287 está dentro do plano de concessão do governo do Estado. Hoje houve um aquecimento muito bom para que possamos ter uma linguagem comum nas nossas reivindicações junto aos candidatos”, pontuou o presidente da Associação Novos Rumos, Flávio Haas.
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Conforme o coordenador do Fórum de Infraestrutura da Associação Novos Rumos, Jairo Breunig, diversas entidades são contatadas para fazer parte do movimento. “É uma reinvindicação antiga e uma necessidade não só para Santa Cruz do Sul, mas para toda a região, incluindo desde Santa Maria até a Tabaí, cerca de 230 quilômetros de duplicação”, afirmou.
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A Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria (Cacism), por exemplo, já faz parte do movimento. No encontro desta quinta-feira, esteve presente o presidente da Cacism, Rodrigo Decimo. Ele afirmou que o trecho da RSC-287 entre Santa Cruz e Santa Maria sofre muitos danos. “O objetivo é somarmos forças para que o nosso pleito tenha resultado efetivo”, comentou.
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Em março deste ano o governo do Rio Grande do Sul apresentou o Plano Estadual de Logística de Transportes (Pelt-RS), no qual reconheceu a necessidade de duplicar a RSC-287, nos trechos de Tabaí a Santa Cruz do Sul e de Santa Cruz do Sul a Santa Maria.
O Pelt-RS sugere que o Estado conceda a rodovia à iniciativa privada, pois até 2024 o primeiro trecho (os cerca de 80 quilômetros entre Tabaí e Santa Cruz) deve ser duplicado – e para isso são necessários R$ 591 milhões. A segunda etapa, até Santa Maria, custaria quase R$ 1 bilhão e, segundo o estudo, precisa ser realizada até 2039.
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