Mulheres que praticam atividades vigorosas em excesso, sejam atletas profissionais ou amadoras, correm o risco de desenvolver a Tríade da Mulher Atleta. Isso porque o organismo precisa de energia suficiente para o funcionamento adequado de todo metabolismo, no repouso e no esporte. Porém, quando ocorre um desequilíbrio entre o que se gasta nos exercícios e na consumida por meio da alimentação, surge a Tríade da Mulher Atleta. Se existe falta de energia para o funcionamento do corpo, a quantidade da comida que consome é baixa, a mulher deixa de metabolizar e produzir hormônios essenciais para a manutenção da massa óssea, o que pode levar à osteoporose, mesmo nas mais jovens.
Nestes casos, as fraturas por estresse passam a ser mais frequentes e a queda na performance esportiva é quase que inevitável. “Quando a mulher come menos, faz dietas rigorosas e gasta mais energia em puxadas atividades físicas desencadeia o desequilíbrio, que pode levar a osteopenia e, mais tarde, a osteoporose mesmo em garotas de 20 anos. Em algumas situações, o dano pode ser permanente”, explica a doutora Karina Hatano, médica do exercício e do esporte e especialista no assunto.
Hatano alerta para alguns importantes sinais de que algo está errado como perda de peso, atrasos da menstruação, queda no desempenho, maior cansaço no dia a dia, fraqueza muscular, fratura por estresse, desânimo e depressão.
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O tratamento consiste em fornecer mais energia, ajustar a carga de treinamentos e indicar uma alimentação mais equilibrada. “Para evitar a Tríade da Mulher Atleta é fundamental ainda nunca jejuar antes dos exercícios, ficar bem longe das chamadas dietas milagrosas de verão e sempre contar com acompanhamento médico”, finaliza Karina.
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