Ingressamos em agosto, com clima que já faz pensar na primavera, e em um final de semana que antecede o do Dia dos Pais. Naturalmente, é época que entusiasma o comércio, na iminência das datas comemorativas do segundo semestre.
Como pano de fundo, as (emocionantes) disputas dos Jogos Olímpicos em Paris. Evento no qual a Gazeta está presente, na pessoa do nosso colega Eleno Hausmann, o Professor Olímpico, diante das inúmeras edições que já acompanhou. Como Eleno tem referido, em participações na programação da Rádio Gazeta FM 107,9, e igualmente em sua coluna na Gazeta do Sul, na edição deste sábado e domingo, 3 e 4, na página 35, estar lá para conversar com atletas de todas as modalidades é privilégio de poucos veículos de comunicação de todo o País.
Se as Olimpíadas seguem, outro enfoque valioso para o desenvolvimento local e regional foi trazido em nossas edições ao longo da semana. Mais especialmente na de quinta-feira, quando o jornalista Iuri Fardin compartilhou, em suplemento especial, as considerações dos quatro painelistas que, na terça-feira, 30, participaram do projeto Gerir.
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O tema não poderia ser mais atual: o futuro do urbanismo. Ao longo das décadas, e particularmente nos dias atuais, Santa Cruz é conhecida e reconhecida por ser um lugar com muita qualidade de vida. Isso afirmam os que aqui moram, e também os que, vindo de perto ou de longe, visitam a região. E, cá entre nós, e por uma obviedade (por vezes, o óbvio precisa ser dito para que se tome ciência dele), se dispõe de qualidade de vida, esta sem dúvida se deve a características ou elementos que a cidade possui.
Zelar por qualidade de vida ou assegurá-la para as atuais e futuras gerações é um exercício que precisa (por obrigação) levar em conta esse parâmetro, preservando o ambiente existente, e jamais degradando-o ou depredando-o em nome de uma suposta “evolução” ou de um hipotético “progresso”. Que discurso estranho e incongruente seria esse de sinalizar para uma “qualidade de vida” futura às custas de destruir a real qualidade de vida hoje existente? Quem poderia concordar com tal ideia?
Degradar ou denegrir o meio ambiente e os recursos naturais que fazem de Santa Cruz uma das cidades com melhor qualidade de vida no Brasil, em nome do “progresso”, seria andar na contramão, dilapidar o que de mais valioso a região possui para seu povo.
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Foi o recado que o geólogo, ambientalista e escritor José Alberto Wenzel deixou: urbanismo só existe se levar em conta as pessoas. Não algumas, as que alimentem planos de aumentar dividendos às custas do patrimônio coletivo que constitui o meio ambiente. Deve-se levar em conta justamente os interesses da coletividade, a serem devidamente postos na mesa dos debates em uma eleição municipal que se avizinha. Boa leitura e bom final de semana.
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