Esportes

Como funciona a substituição extra e porque essa regra foi aplicada na Copa do Mundo

A Copa do Mundo do Catar só está no seu terceiro dia, mas duas cenas violentas em duas partidas diferentes já chamaram a atenção do público que acompanha o Mundial. Os choques sofridos pelo goleiro iraniano Alireza Beiranvand, na partida entre Inglaterra e Irã, e pelo lateral saudita Al-Shahrani, no confronto entre Argentina e Arábia Saudita, foram fortes e ambos os jogadores tiveram suas cabeças atingidas, chegando a desmaiar em campo após a pancada.

Buscando minimizar os danos físicos e mentais à saúdes dos atletas, a Fifa instituiu uma nova regra para substituições na Copa do Catar. Quando um jogador precisar ser substituído por suspeita de concussão cerebral, a seleção pode realizar uma mudança em seu plantel titular sem que a alteração seja contabilizada no número máximo de substituições que uma equipe pode fazer em uma partida.

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A mudança na regra, além de assegurar que o atleta contundido não continue em campo após sofrer uma concussão, busca não penalizar equipes que tiveram atletas machucados durante uma partida.

Essa não é a primeira vez que o novo regulamento é utilizado em uma competição oficial Fifa. No Mundial de Clubes de 2020, que foi jogado no Catar, a regra foi adotada como um primeiro teste oficial. É por esse motivo que o Irã pode fazer seis substituições na partida contra Inglaterra, visto que o máximo de alterações permitidas no regulamento são cinco.

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O jogo chegou a ser paralisado durante oito minutos para que goleiro iraniano Alireza Beiranvand fosse atendido em campo, mas com a confirmação da suspeita de concussão, ele foi substituído. No caso da Arábia Saudita, apesar da suspeita de concussão, o treinador Hervé Renard não utilizou todas as alterações disponíveis, realizando apenas quatro mudanças, contanto com o lesionado lateral Al-Shahrani, na partida contra a Argentina.

Nos Mundiais anteriores, o número máximo de alterações permitidos eram três, porém, a regra foi alterada após a pandemia do coronavírus, permitindo que outras duas substituições fossem realizadas por cada equipe.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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