Com os dias contados para o fim do prazo para a realização do cadastro biométrico e a baixa procura pelo serviço em Santa Cruz do Sul, o maior alerta do Tribunal Regional Eleitoral é para os mais de 31 mil eleitores que ainda não fizeram o processo. O cancelamento do título, consequência de não fazer o cadastro biométrico, não impossibilita apenas o voto, mas também impede o eleitor de acessar diversos serviços.
O prazo para comparecer no Cartório Eleitoral (Rua Ernesto Alves, 760) vai até o dia 11 de março. O horário de atendimento é das 13 às 19 horas de segunda a quinta-feira e das 9 às 15 horas nas sextas-feiras. Mas, afinal, como funciona a biometria? Confira quatro dúvidas mais comuns sobre o procedimento.
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Como funciona a biometria?
Na biometria – ou cadastro biométrico –, a Justiça Eleitoral faz a coleta e a inclusão de sua impressão digital, sua assinatura e foto, para serem usados na votação e impedir que outras pessoas votem por você. Para fazer o cadastro, vá a um cartório eleitoral com documento de identificação oficial (com foto), comprovante de residência atual e o título de eleitor (se tiver). Para homens com mais de 18 anos (até os 45 anos) que, além de fazer a biometria, vão solicitar o primeiro título de eleitor, é necessário levar também um documento que comprove a quitação junto à Justiça Militar.
O que acontece se eu não fizer?
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Seu título poderá ser cancelado. Sem o título de eleitor, você não consegue emitir passaporte nem carteira de identidade. Se tiver função ou emprego público, fica sem receber o salário. Empréstimos em bancos públicos também não rolam. E para se matricular em instituições de ensino públicas, você também precisa estar em situação regular com a Justiça Eleitoral.
E se a digital não pegar?
Muitas pessoas – de todas as idades e por diversos fatores – têm dificuldades de capturar a digital. Ainda assim, devem fazer a biometria, procedimento que também inclui foto, assinatura e completa atualização de dados. Quando chegar o dia da eleição, não haverá nenhum problema caso a digital não possa ser lida. Após três tentativas, o eleitor será orientado a apresentar seu documento oficial com foto (por exemplo, RG), identificando-se pela forma tradicional e votando normalmente.
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Como começou a biometria?
Em 2008, o TSE deu início ao Programa de Identificação Biométrica do Eleitor brasileiro. A intenção era, mais uma vez, lançar mão da tecnologia para proporcionar ainda mais segurança às eleições do País – desta vez no que se refere à identificação do eleitor, pois a medida evitaria que uma pessoa passasse por outra no momento da votação. Em 2008, pouco mais de 40 mil eleitores experimentaram essa novidade, que hoje já alcança mais de 50 milhões de cidadãos brasileiros.
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