Para a grande maioria dos brasileiros, o WhatsApp é um dos aplicativos mais importantes. É de fácil acesso para todos. A função de trocar mensagens é necessária e se tornou algo normal na rotina dos usuários. O que poucos sabem é que clonar o aplicativo e usar para aplicar golpes é algo normal entre criminosos. Inclusive, alguns políticos já sofreram com a clonagem. A boa notícia é que é possível evitar isso.
Três paranaenses tiveram os números clonados na semana passada, conforme o blog Caixa Zero, da Gazeta do Povo. A vice-gorvernadora Cida Borghetti (PP), o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PSB) e o deputado estadual Evandro Araújo (PSC). Segundo o Uol, pelo menos 20 congressistas passaram por esse transtorno desde 2016.
Antes de entender como é possível evitar a clonagem, vale saber mais sobre o aplicativo. O cadastro no WhatsApp é bem simples: você usa o número do telefone – sem escolher um usuário e uma senha. Através do número, você pode recuperar a própria conta caso troque de telefone. Durante o cadastro, você recebe uma mensagem com um código por SMS.
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É uma dinâmica segura, mas ainda assim, é possível efetuar golpes. Para burlar ela, é necessário interceptar mensagens SMS ou ter acesso a um chip com o número da vítima. Pode parecer difícil, mas são duas opções que não são tão difíceis quanto parece. O golpe, geralmente, conta com funcionários mal intencionados das operadoras. Eles desativam o número da vítima e habilitam em um segundo chip, repassado aos golpistas. O que ocorre é uma substituição, e não uma clonagem – como é conhecido o golpe. É impossível que duas contas funcionem ao mesmo tempo.
Como identificar a clonagem?
Depois de ter o chip desativado, a vítima vai perder o sinal da operadora. Assim que o golpista ativar o WhatsApp em um segundo celular, com o novo chip, você também não vai conseguir usar o aplicativo de mensagens. Atente-se ao sinal da operadora: se sumir e não voltar, o golpe pode estar em andamento.
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Como posso me proteger?
Você deve usar a verificação em duas etapas, uma função que o aplicativo incorporou em fevereiro de 2017. Para ativá-la, é necessário ir em configurações > conta > verificação em duas etapas > ativar. O aplicativo pede para que o usuário digite um PIN (senha) de seis digítos. Caso tenha medo de esquecer o código, é possível cadastrar um e-mail.
Dessa forma, sempre que você trocar de aparelho e tentar instalar o WhatsApp no novo, será solicitado o PIN. Ele deixa de ser exigido depois de sete dias de inatividade. Caso você perceba algo anormal, é necessário agir rápido. Afinal de contas, a senha tem prazo de validade. Periodicamente, o aplicativo pede para que o usuário inserir o PIN – prática, conforme a empresa, para que não haja esquecimentos.
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