Este ano promete ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo anúncio recente de cientistas do observatório europeu Copernicus. Temperaturas acima da média histórica para uma Primavera já foram registradas no mês passado, eleito pelo instituto como o outubro mais quente do mundo. Atípicas para essa estação, as fortes ondas de calor têm impulsionado a população a buscar alternativas para se refrescar e encarar dias seguidos de termômetros nas alturas. O ar-condicionado e ventiladores são os principais aliados nestes momentos.
A RGE alerta sobre a importância do uso consciente desses aparelhos, para não resultar em aumento da conta de energia. “É importante que os clientes saibam fazer boas escolhas e, principalmente, utilizem os equipamentos da forma correta. Afinal, são justamente os hábitos de cada consumidor e os tipos de aparelhos utilizados que irão definir o quanto os clientes serão impactados nos gastos com conta de energia no fim do mês”, destaca Walter Barbosa Júnior, gerente de eficiência energética da CPFL Energia.
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O chuveiro, por exemplo, é líder no ranking de aparelhos que mais consomem energia, sendo responsável por 25% a 35% dos gastos na conta de luz. Se configurado na posição “verão”, a estimativa da RGE é que ocorra uma redução de 30% no consumo. “Vale ressaltar que a adoção de boas práticas, como mantê-lo desligado enquanto se ensaboa, colaboram também para que haja de fato uma economia relevante”, afirma Júnior.
Outra dica valiosa da concessionária é que, em dias quentes, enquanto alguns aparelhos como geladeiras e condicionadores de ar têm consumo ampliado, outros equipamentos podem compensar esses gastos, a partir de pequenas mudanças de hábitos dos consumidores durante a rotina. Um exemplo significativo é aproveitar a iluminação natural e evitar acender as luminárias da residência durante o dia, uma vez que ligadas representam de 5% a 15% das faturas mensais de energia.
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“O maior calor faz com que os aparelhos de refrigeração como geladeira e ar-condicionado consumam mais energia para entregar o mesmo conforto térmico ou a mesma temperatura para a qual estavam programados. Isso porque o motor precisa funcionar mais tempo para trocar calor com o ambiente, o que se reflete no aumento do valor da conta de energia, por isso é importante ajustar outros hábitos para buscar compensar esse aumento”, explica Walter.
A RGE destaca ainda a importância de os clientes ficarem atentos com as instalações e a manutenção dos equipamentos. A escolha deve ser sempre por produtos que possuem o selo de eficiência INMETRO/PROCEL, sendo fundamental operá-los, em segurança, conforme indicado em seus manuais. Importante também revisar o cabeamento que alimenta os aparelhos elétricos da casa e não conectar vários dispositivos na mesma tomada.
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Em épocas de altas temperaturas, um produto que costuma fazer sucesso e alavancar as vendas de lojas de eletrodomésticos é o aparelho de ar-condicionado. Eficazes em aliviar o calor, esse tipo de equipamento deve receber a atenção dos consumidores, uma vez que consomem uma quantidade considerável de energia. “Antes de adquirir novos aparelhos que utilizam alta carga de energia, é fundamental contratar um eletricista particular e habilitado para avaliar as instalações elétricas do imóvel. Esse profissional será capaz de dimensionar a rede interna da residência, garantindo a estrutura necessária para suportar os novos equipamentos. Uma instalação subdimensionada pode resultar em riscos, fuga de energia e gastos desnecessários com a conta de luz”, alerta Júnior.
O gestor da CPFL explica ainda que, assim como as instalações internas dos imóveis, é preciso que a rede da RGE também esteja dimensionada para oferecer uma energia segura, de qualidade. “Dependendo do endereço, a capacidade da rede deve ser reforçada para suportar o aumento de demanda, evitando impacto no atendimento da própria residência e também de imóveis vizinhos. Nesses casos, é importante que as pessoas entrem em contato com a companhia e solicitem uma análise para verificar se há a necessidade de reforço para aquele trecho da rede de distribuição”, orienta.
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Conforme dito anteriormente, para controlar os gastos com o chuveiro, o correto é configurá-lo para o modo “verão”, o que reduz o consumo de energia em até 30%. Outras práticas complementares e fundamentais para uma boa economia é desligar o chuveiro ao se ensaboar e tentar reduzir ao máximo o tempo do banho. O equipamento é responsável por 25% a 35% dos gastos na conta de luz.
Outro aparelho muito utilizado em dias quentes é o ar-condicionado. A dica da RGE é evitar o uso por longos períodos e com temperaturas muito baixas. Além disso, a sugestão é optar por modelos com timer. Assim, quando o cômodo estiver na temperatura ideal, o aparelho desliga automaticamente. O ar-condicionado pode representar até 15% do valor da conta de luz em dias normais mas o uso prolongado em períodos quentes pode ser um “vilão” da conta de energia.
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Ainda sobre o ar-condicionado, uma indicação da RGE é a instalação do modelo inverter, que economiza até 40% em comparação aos convencionais. A dica é usá-lo junto com o ventilador, que faz com que o ar frio não se concentre apenas próximo ao chão, mas circule e refrigere todo o ambiente, o que trará aquela sensação mais fresca e de bem-estar.
Outro equipamento bastante acionado durante dias quentes é a geladeira. Em média, ela representa de 15% a 20% da conta de luz. A recomendação é abri-la somente quando necessário e evitar deixá-la aberta por muito tempo. Uma dica importante é instalar geladeiras em locais ventilados, longe de qualquer fonte de calor e, claro, nunca utilizar a parte traseira para secar roupas ou tênis.
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Para poupar com a iluminação, não acenda lâmpadas durante o dia e aproveite mais a luz natural. Apague as luzes dos cômodos desocupados e substitua os modelos tradicionais por LED. A iluminação representa de 5% a 15% do valor da conta. Por fim, desligue a TV quando ninguém estiver assistindo e utilize as funções timer ou sleep de desligamento automático antes de dormir. O aparelho que, em média fica ligado de quatro a cinco horas por dia nas casas brasileiras, pode ser responsável por 5% a 10% do consumo da residência, considerando uma potência média de 150 watts – modelos antigos alcançam valores bem maiores.
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