Os dados estatísticos mais recentes apontam as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no Brasil. A cardiologista Roberta Finkler Dupont explica que há uma falsa impressão de que as doenças cardiovasculares são inerentes ao sexo masculino. “Por anos a saúde da mulher foi voltada a campanhas de prevenção do câncer de mama, quando se sabe que há até oito vezes mais chances de uma mulher falecer em decorrência de um infarto agudo do miocárdio (IAM) do que de um câncer desse tipo”, analisa. A médica ainda acrescenta que um cuidado não anula o outro.
Segundo ela, a maior incidência desses eventos cardiovasculares se dá, além do aumento da expectativa e do estilo de vida, também a outras situações – por vezes negligenciadas – como obesidade, sedentarismo, dislipidemia (nível elevado de gorduras no sangue), histórico familiar, tabagismo e diabetes. Além disso, a atual posição de evidência no mercado de trabalho acrescentou ainda períodos de estresse e ansiedade a esses outros fatores coexistentes.
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E é na menopausa que a mortalidade por doenças cardiovasculares torna-se proporcionalmente semelhante à dos homens. No período da menopausa e pós-menopausa – climatério – , ocorrem variações hormonais que favorecem alterações metabólicas. Essas modificações se apresentam como um ganho de tecido adiposo (gordura), e também surgimento ou progressão de placas ateroscleróticas (acúmulo de gordura e calcificações) nas artérias e seu estreitamento.
Roberta explica que o infarto na mulher, por exemplo, tem a característica de uma sintomatologia atípica: além dos sintomas já conhecidos, poderá se manifestar como uma dor abdominal, em região das costas, náuseas e vômitos ou mal-estar geral. “Caracteristicamente, o sexo feminino possui maior resistência à dor, o que pode dificultar o diagnóstico e inclusive atrasar o tratamento da patologia cardiovascular, levando ao aumento do risco de morte”, alerta. Por isso, a identificação precoce dos fatores de risco cardiovascular contribui para reduzir a morbidade e a mortalidade nesse grupo. “É necessário um maior movimento de conscientização por nossa parte – como mulheres –, visualizando o nosso corpo de forma global e não esquecendo de nossa mente”, finaliza Roberta.
Autoestima em todos os momentos
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Toda mulher gosta de se sentir bem. E graças aos avanços no segmento, em especial na área estética, o acesso a serviços da área tem crescido muito. É o que mostram recentes dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Os números evidenciam que a estética é um dos ramos de maior expansão na atualidade. Embora a procura entre homens tenha aumentado, as mulheres ainda lideram a busca por atendimentos. Nos últimos anos, esse setor cresceu 567%, contando com a colaboração de mais de 480 mil profissionais envolvidos. Ainda de acordo com a Abihpec, o segmento movimentou mais R$ 47,5 bilhões, com perspectivas bastante otimistas para os próximos anos. Isso se explica pelo fato de o setor não ser sazonal; ou seja, independentemente da estação ou época do ano, as pessoas estão sempre interessadas em cuidar da aparência e manter a autoestima, principalmente durante a pandemia. Além disso, o Brasil tornou-se o terceiro país com o maior mercado de estética no mundo, ficando atrás, apenas, dos Estados Unidos, que tem 16,5% e da China, com 10,3%.
A quantidade de serviços e procedimentos disponíveis é crescente, bem como o nível de especialização de profissionais e clínicas da área em Santa Cruz do Sul. Tratamentos estéticos, programas de emagrecimento e orientação especializada seguem em alta, possibilitando que cada vez mais mulheres sintam-se bem e com a autoestima elevada.
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