Como a Viação União Santa Cruz passou do táxi aos ônibus (II)

Na coluna anterior, recordamos um pouco da história da Viação União Santa Cruz, que em novembro faz 60 anos. A semente foi lançada na década de 50 pelo fundador Laurêncio Schuh, o popular Espoleta.

A sua trajetória iniciou com um carro de praça (táxi) em 1954. Dois anos depois, adquiriu uma caminhonete Ford, ano 1951, para 15 passageiros, para realizar excursões nos finais de semana.

Em 1956, comprou um ônibus Ford, modelo FK, e criou o Expressinho Santa Cruz, que foi o primeiro coletivo da atual Viação União. Seguidamente, o Expressinho era chamado para substituir linhas do Expresso Gaúcho e da Filter Irmãos.

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Em 1958, Laurêncio obteve a primeira concessão de linha, no percurso Santa Cruz – Santa Maria. Aí promoveu sociedade com Elemar José Frantz e comprou metade da concessão da empresa Filter. O Expressinho teve então seu nome alterado para Auto Viação Santa Cruz.

Três dias por semana, a Auto Viação fazia o trajeto para Santa Maria. Nos outros três, ia a Filter. O velho Ford FK recebeu a companhia de um ônibus Dodge, adquirido dos Filter.

Com os negócios em expansão, a Viação adquiriu a outra metade da Filter. Na época, a viagem a Santa Maria demorava quatro horas ou mais. Em Cerro Chato, havia barca para a travessia do Jacuí e a estrada era ruim.

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Ao longo dos anos, a Viação União Santa Cruz adquiriu outras empresas, como Filter, Antonello, Fardin e Trevisan. E promoveu fusões com Dellazen, Pereira & Siva e Expresso Gaúcho. Hoje, é a quarta maior do setor no Estado, com 180 ônibus, 550 funcionários e o transporte médio de 12 mil passageiros por dia.

Foto: Divulgação
Atoladouros eram uma tortura. Viagem a Santa Maria demorava quatro horas ou mais

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