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Como a região de Santa Cruz pode mudar para a bandeira amarela

A classificação de cores criada para definir as regras de distanciamento social nas diferentes regiões do Estado é definida a partir de 11 indicadores distintos. Esta é a fórmula encontrada para evitar o avanço do novo coronavírus no Rio Grande do Sul e criar estratégias de enfrentamento à pandemia. Santa Cruz do Sul inaugurou o mapa na cor laranja, de risco médio, mas pode estar a um “passo” de tornar-se amarelo, no qual o risco é menor.

A coordenadora-adjunta da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de Santa Cruz do Sul, Aline Lima, explica que entre os 11 fatores levados em conta para definir a “cor” que a região ocupa no mapa de risco do coronavírus, três são determinantes. O número de casos, a velocidade com que o vírus se espalha e a capacidade de atendimento – no que diz respeito a leitos para tratamento da Covid-19, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destacados para a doença e o número de respiradores – têm peso maior na avaliação do governo.

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Aline, da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, confere no computador a plataforma que exibe em tempo real a ocupação de leitos

A região está habilitada para receber mais 24 leitos de UTI: dez no Hospital Santa Cruz, dez no Ana Nery e quatro para o Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires. Com este reforço, o número de unidades saltaria dos atuais 27 para 51. “Cada hospital precisa ter capacidade física e recursos humanos para receber estes leitos a mais. Estamos aguardando a liberação destes leitos”, disse Aline.

A 13ª CRS monitora em tempo real os números da Covid-19 nos hospitais da região. A Secretaria Estadual de Saúde lançou uma plataforma online para acompanhamento das internações médicas da doença. Segundo dados do próprio sistema, por volta de 20 horas desta quinta-feira, 14, o índice de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais da região de Santa Cruz era de 89%. Dos 27 leitos, 24 estavam com pacientes, sendo cinco com confirmação de covid-19 (todos em Venâncio Aires) e quatro com suspeita de infecção.

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Por outro lado, o percentual de leitos dedicados ao tratamento da Covid-19 ocupados é baixo. Dos 195 leitos para tratamento do novo coronavírus, 11 eram ocupados por pacientes nos nove hospitais da região. A ocupação representa 5,6% da capacidade. “Ainda há os leitos de retaguarda e o próprio Hospital de Campanha de Santa Cruz, que não entra nesta contagem”, reforçou Aline.

Curva de contágio precisa continuar baixa

Outro quesito que poderia fazer com que a região voltasse uma casa na classificação de risco, saindo da faixa laranja para a classe amarela, está relacionado com a ação individual da comunidade.

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Usar máscara, respeitar as regras de distanciamento social e ficar em casa sempre que possível são medidas que todos podem tomar para continuar com o número baixo de casos confirmados na região. “Se a comunidade continuar em casa, evitando a saída para a rua, vamos seguir controlando o número de casos de contaminação com o novo coronavírus”, destacou Aline Lima, coordenadora adjunta da 13ª CRS.

Entre as regras divulgadas pelo governador Eduardo Leite (PSDB), também está citada a postura da população. A região que tiver até cinco casos confirmados no intervalo de duas semanas consegue voltar uma faixa. “É muito importante que todos continuem se cuidando para evitar o avanço do vírus”, complementa Aline.

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