Foragida da Justiça e escondida em Sinimbu, com histórico de envolvimento com a criminalidade na Região Metropolitana, uma mulher de 23 anos foi localizada e presa pela Brigada Militar (BM) na tarde de terça-feira, durante a chamada Operação Cerco Fechado. Ela estava com um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de tráfico de drogas.

Era procurada pelas forças de segurança do Estado há cinco meses, desde 14 de fevereiro, quando a ordem judicial para sua captura foi expedida pela 2ª Vara Criminal de Gravataí. A ofensiva da BM foi deflagrada no início da tarde, por volta das 13h30, após os policiais receberem um chamado para uma ocorrência de ameaça, na localidade de Estância do Meio, distante cerca de 30 quilômetros da região central de Sinimbu.

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Os policiais militares foram até o local e apuraram que havia uma desavença entre vizinhos, por causa de um desacordo em arrendamento de terras. Foi quando descobriram que uma das partes envolvidas era a acusada. Em consulta ao sistema informatizado, constataram que ela tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. Chegaram a ir à casa onde ela morava, mas não havia ninguém.

Na sequência, os policiais militares descobriram que a mulher teria ido à região central de Sinimbu. A viatura deslocou-se até lá e, após realizar um cerco, encontrou-a em um bar da Rua Bernardo Fuerstenau, próximo ao hospital do município. Ela estava junto com o companheiro, de 26 anos, e a filha do casal, de 2 meses. A mulher de 23 anos não resistiu à prisão e alegou ter conhecimento de que estava sendo procurada e era considerada foragida da Justiça.

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Companheiro não sabia de envolvimento

Natural de São Leopoldo, a mulher deixou a Região Metropolitana de Porto Alegre há cerca de um ano e passou a trabalhar informalmente no município de Boqueirão do Leão. Foi lá que conheceu o companheiro, agricultor, morador do interior de Sinimbu. Depois de um tempo, passaram a viver juntos na localidade de Estância do Meio, e logo ela ficou grávida de uma filha.

Na hora da abordagem policial, o companheiro ficou surpreso, pois não sabia do passado de envolvimento com o crime da mulher, nem que ela tinha um mandado de prisão em aberto. Conforme apurado pelos policiais, a acusada já responde a outros processos por tráfico de drogas, e teria deixado de comparecer em audiências na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Após ser levada para realizar exames de lesões no posto de saúde de Sinimbu, ela foi encaminhada até a Delegacia de Polícia do município, onde a prisão foi registrada. Depois foi conduzida ao Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo. A filha de 2 meses ficou sub tutela do pai.

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