Representantes de entidades da cadeia produtiva do tabaco estiveram reunidos com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em Brasília, nesta quarta-feira, 12. Participaram do encontro o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke; o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner; o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo; o secretário executivo da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (AmproTabaco), Guido Hoff; o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva; o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider; e a prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany.

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A reunião tratou de temas de interesse do setor, em especial, a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). O presidente do SindiTabaco destacou a importância de o Ministério da Agricultura participar ativamente das discussões preparatórias à COP 10, que acontece em novembro, no Panamá, e que pode impactar diretamente a cadeia produtiva.

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“O Brasil é líder mundial em exportações de tabaco há 30 anos e o segundo maior produtor. Por esse papel de liderança mundial, deve ser protagonista para defender esse cultivo, que contribui decisivamente com o avanço socioeconômico de diversas cidades, principalmente na região Sul do país. Historicamente, o Ministério da Agricultura é um aliado do setor produtivo nesse sentido, porque entende o impacto que diretrizes advindas da CQCT podem representar para as milhares de pessoas que vivem dignamente da produção, beneficiamento e exportação do tabaco. Esse é o posicionamento que esperamos da pasta mais uma vez”, enfatizou Schünke, que também participa, nesta quinta-feira, 13, de agenda com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, às 15h30.

Ainda, ele entregou ao ministro Carlos Fávaro o relatório TABACO E ESG 2023, com as principais ações e números do setor. A publicação está disponível em www.sinditabaco.com.br.

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A prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, que também integrou a comitiva, considerou a reunião bastante produtiva. Conforme a prefeita, o encontro serviu para reforçar a relevância do tabaco para a economia e a existência das pessoas que dele fazem o seu ofício, garantindo condições de vida e trabalho dignas no campo e na cidade. “Defender essa cultura é reconhecer o desenvolvimento econômico e social que ela promove”.

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Segundo a prefeita, o setor vem trabalhando para proporcionar a diversificação da produção entre os agricultores como forma de gerar mais ganho às propriedades, sem abrir mão do fumo. “Temos, em Santa Cruz do Sul, muitas feiras rurais onde eles vendem o excedente e essa renda agrega à que é gerada pelo tabaco, produzido em áreas bastante acidentadas, com resultado muito bom, que nenhuma outra cultura consegue substituir”, avaliou.

Helena ainda destacou que a cadeia produtiva do tabaco gera riquezas e provê famílias há décadas e que impor perdas ao setor representaria gerar desemprego à região Sul do Brasil. A prefeita reiterou sua crítica à campanha do Dia Mundial sem Tabaco, veiculada meses atrás, que afirmava que a cultura geraria fome. “Este é uma apelo que nós deixamos, para que as pessoas se conscientizem que estamos trabalhando com vidas humanas, pessoas que tiram do tabaco o seu sustento”.

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