Os vereadores de Sobradinho estiveram reunidos na 24ª sessão deste ano, nessa segunda-feira, 24. Antes de iniciar os trabalhos, o consultor jurídico da União dos Vereadores do Brasil, advogado André Camilo, falou sobre o papel e a importância dos vereadores, além de relatar sobre os subsídios.

Durante a sessão, as emendas ao projeto que fixa os salários dos vereadores foram encaminhadas para análise das comissões internas. A emenda apresentada pelos vereadores Adão Weber e Solange Guerreiro sugere uma diminuição do salário dos vereadores, que ficaria em R$ 1.500,00 e do presidente da Câmara em R$ 2.500,00.

Outro vereador que apresentou emenda foi Luiz Freitas, que sugere que o salário mensal dos vereadores para a próxima legislatura seja de R$ 2.945,55 e do presidente da Câmara de R$ 3.829,22. Freitas também apresentou proposta para o subsídios do prefeito, definindo em R$ 13.520,93, vice-prefeito R$ 8.112,56 e secretário municipais R$ 6.535,12. As emendas serão analisadas pelas comissões.

Tribuna

No espaço para explicações pessoais, Tuki Siman (PDT) relembrou as ações que desenvolveu quando foi presidente da Câmara dos Vereadores no ano passado, salientando que sempre buscou incentivar a participação da população nas ações do Legislativo, das crianças aos idosos. Siman disse que a sociedade pede a redução do salário, mas enfatizou que os vereadores não podem pagar pela crise econômica. O parlamentar reforçou que os pré-candidatos a vereadores deveriam sugerir quanto gostaria de ganhar.

Luiz Freitas (PP) ressaltou que antes de assumir uma cadeira no Legislativo tinha uma visão diferente do trabalho realizado pelos vereadores e que agora percebe que a história é diferente. Freitas relatou situações enfrentadas em busca da resolução de problemas da sociedade e em busca de recursos. Ele disse que em 2016 chegou a fazer críticas equivocadas e que não entendia o que era ser um vereador. Freitas frisou sobre a situação das empresas que realizam o transporte escolar, salientando que estão passando por um momento difícil e que é preciso auxiliar os empresários.

O vereador Éder Libreloto (PP) falou sobre o projeto aprovado pelo Legislativo que tratava sobre os honorários advocatícios, salientando que o Igam classificou o projeto como inconstitucional. Libreloto destacou que o prefeito já sancionou a lei autorizando o pagamento. O progressista disse ser contra a redução dos salários dos vereadores.

Valdecir Bilhan (PTB) frisou que as pessoas pensam que o prefeito é quem realiza grande parte das obras no município, mas, segundo Bilhan, são os vereadores que lutam e buscam recursos para construção de postos de saúde, praças, entre outros.

Jeferson Matana (PSB) também frisou sobre os honorários advocatícios, justificando seu voto contrário ao projeto. Ele disse que o vereador precisa se doar em prol da comunidade, salientando que trouxe muitas emendas para ajudar no crescimento do município. Matana ressaltou que o vereador precisa ser dinâmico. O vereador ainda acrescentou que os colegas Adão Weber e Solange Guerreiro foram convidados para a reunião realizada que tratou sobre o projeto que fixa os subsídios.

Adão Weber (MDB) disse que haviam pessoas na Câmara que sabiam que ele não havia sido chamado para a reunião. Sobre a redução do salário, Weber observou que é necessário ter consciência do que está acontecendo, quando muitas pessoas passam fome, e segundo o vereador, mesmo o valor proposto é um bom salário.

Solange Guerreiro (MDB) colocou que não está reclamando do salário, mas reforçou que poderia ser menor. Disse não ter escutado a convocação para a reunião que tratava sobre os subsídios. A vereadora enfatizou que juntamente com Weber, estão apresentando uma indicação e os colegas não tem a obrigação de concordar com o que foi sugerido. Solange salientou que também presta serviço voluntário, também trouxe verbas para o município e juntamente com o movimento “Eu apoio”, busca olhar com outros olhos sobre essa questão dos salários.

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