A comissão nomeada para avaliar a conduta da servidora pública da Secretaria Municipal de Saúde, Adriane Mueller, afastada a partir da investigação do Ministério Público (MP) sobre suposta irregularidade em atendimento de pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS), paralisou os trabalhos.
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou nessa terça-feira que a comissão de sindicância, formada por três funcionários públicos, pediu o sobrestamento na investigação. Em outras palavras, o trabalho de averiguação do grupo fica paralisado até que o MP conclua a investigação da Operação Fura-Fila. No entendimento da comissão, a conduta da servidora não pode ser julgada até que o Ministério Público se pronuncie sobre os resultados da operação.
Adriane foi afastada em 5 de dezembro, depois que agentes do MP deflagraram a operação Fura-Fila, que investiga a conduta de secretários municipais, servidores, vereadores e agentes parlamentares da Câmara e da Prefeitura de Vera Cruz.
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Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério Público informou à Gazeta do Sul que, até o momento, não há novas informações sobre o andamento dos trabalhos. O prazo para conclusão vai se encerrar no início de abril.
Uma contratação
O presidente da Câmara de Vereadores nomeou apenas uma servidora depois da exoneração de quatro funcionários, a partir da investigação do Ministério Público. Deise Borges, que é presidente do Progressistas em Vera Cruz, ocupa agora uma vaga de assessora da mesa diretora.
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Câmara exonerou quatro
Na Câmara de Vereadores, os assessores parlamentares Guilherme Matheus Oziemblovski e Anselmo Eli Ferreira Júnior (PTB) foram exonerados pelo presidente interino, Horst Frederico Schuch (Progressistas), na primeira semana de 2018. Antes haviam sido exonerados o assessor Gelson Fernandes de Moura e a diretora Ilse Miguelina Riss.
Conforme o assessor jurídico da Câmara, Marcelo Luís Schmidt, nenhum dos suplentes formalizou na Justiça o pedido para ser nomeado. “Até o momento não fomos citados e até a volta, em fevereiro, seguirá tudo igual, com apenas oito vereadores.” Dois foram afastados: Eduardo Wanilson Martins Viana e Marcelo Rodrigues Carvalho, do PTB. Já o vereador eleito Mártin Fernando Nyland foi exonerado do cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. Ele também foi impedido de assumir função pública enquanto durarem as investigações.
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Desligado do município, Nyland voltou a receber salário de vereador, situação que impediu que o suplente Gilson Reni Iser continuasse no cargo. Assim, Iser também precisou ser afastado e três cadeiras ficaram vagas no Legislativo. Nesta quarta haverá uma sessão extraordinária, uma vez que os vereadores estão em recesso. A reunião é para votar um projeto encaminhado pelo Executivo.
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