De acordo com a Secretaria Estadual de Fazenda, entre 16 de março – dia em que começaram as primeiras medidas de isolamento social – e 24 de abril, o volume de notas fiscais eletrônicas emitidas ao consumidor no Rio Grande do Sul caiu 19% nas vendas médias diárias do varejo, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A economista-chefe da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (FecomércioRS), Patrícia Palermo, conta que enquanto alguns segmentos registraram uma queda significativa, como comércio de vestuário e calçados, que reduziu em mais de 70% o faturamento, produtos de higiene, alimentação e medicamentos equilibraram a conta, com aumento nas vendas. “A gente precisa considerar que nesta crise uma parte significativa das empresas pequenas lutará para sobreviver. Os que retornarem, voltarão muito frágeis, com imensas dificuldades”, ponderou.
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Patrícia explica que é dever do segmento pensar alternativas que primem pela preservação da vida, mas que deem condições de viabilizar a volta do consumo para movimentar a economia. “A Fecomércio-RS não tem medido esforços para criar alternativas que conciliem a preservação da vida e a manutenção dos empregos. A gente acredita que quando tudo ganhar mais ritmo, não teremos uma situação igual ao início do mês de março, voltaremos diferentes. Precisamos fazer com que todos sintam-se seguros para retornar ao trabalho, para a volta ao consumo”, revelou a economista. Segundo ela, o Estado não pode perder a esperança na vida e na possibilidade de continuar em suas atividades de trabalho e consumo, sem medo.
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