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Comércio espera por boas vendas no Dia da Criança

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul lançou entre seus associados uma pesquisa que deverá apurar as expectativas e estratégias adotadas para estimular as vendas no Dia da Criança. O resultado será divulgado nos próximos dias. O presidente da entidade, Márcio Farias Martins, adverte que mesmo diante de um ano de pandemia a expectativa de vendas para a data, que é comemorada no próximo dia 12, é positiva.

“A expectativa é boa, assim como em todas as outras datas comemorativas. Com a flexibilização das regras de isolamento e a liberação gradual de várias atividades e serviços, estamos otimistas. Sentimos que o ritmo de consumo está sendo retomado. Lógico que não terá o crescimento esperado, nem o índice do ano passado, mas será um patamar um pouco mais aceitável do que o registrado em abril e maio”, frisa. Segundo ele, a liberação do saque do 13º salário e do FGTS poderá potencializar as vendas.

Entre os setores que mais se destacaram nos últimos meses, o presidente da CDL cita a tecnologia, com acréscimo de até 10%. Com muitas pessoas trabalhando em home office e a educação deslocada para os ambientes virtuais, foi significativa a venda de telefones celulares, webcans e computadores. Em paralelo, o segmento de material de construção também cresceu e obteve o mesmo percentual. “Com maior tempo de permanência em casa, muitas pessoas aproveitaram para investir em reformas e melhorias no lar. Os supermercados também tiveram crescimento.”

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Menos essenciais
No contexto da pandemia, segundo Márcio Martins, os serviços menos essenciais tiveram queda maior. “Estes produtos dependem do fato de as pessoas estarem na rua, entrando no estabelecimento para olhar ou pesquisar e adquirir. Desde agosto, percebe-se que estão alcançando quase a normalidade”, ressalta.

Martins, que também é presidente da 36ª Oktoberfest, destaca que o cancelamento da Festa da Alegria, que aconteceria entre os dias 7 a 18 deste mês, poderá trazer reflexos à economia do município. “Além dos hotéis e restaurantes lotados, a festa se utilizava da mão de obra de pessoas do município tanto para a montagem da infraestrutura quanto nos serviços oferecidos, o que gerava renda para muitas famílias. É uma cadeia: elas ganhavam o dinheiro lá e investiam nas lojas e supermercados daqui.”

Produtos diferenciados
Com grande parte das crianças ainda sem perspectiva de voltar às aulas, os brinquedos ganham maior importância. No entanto, a crise exige adaptações no tipo de produto ofertado. Entre os itens mais procurados estão os educativos e aqueles que estimulam o convívio social, no lugar dos voltados apenas à diversão.

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Na Clip Graffite, loja que tem variedade de produtos escolares e de bazar, a maior procura tem sido por itens para “tie-dye”. A técnica de tingimento de roupa virou tendência e alternativa de renda durante a pandemia, como explica o proprietário Vilson Jorge Fengler. “Os itens para fazer as camisetas estampadas de forma artesanal têm uma procura muito grande. Além dos kits com camisetas e tintas, temos os produtos avulsos. Também estamos vendendo até três vezes mais telas e tintas este ano”, comenta.

Para o Dia da Criança, a empresa iniciou nesta semana o Feirão de Brinquedos, com dezenas de itens com preços promocionais que podem ser adquiridos em até dez vezes no cartão. Fengler destaca que a expectativa de vendas é boa para o período. “Apesar de muitos produtos estarem em falta nas fábricas, estamos confiantes. Se conseguirmos empatar com as vendas do ano passado, já estará bom.”

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