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Comércio e serviços se destacam na geração de empregos em Santa Cruz

Os números referentes à geração de trabalho devem ter alterações mais expressivas em maio, quando foi registrado o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul. Até o último dia de abril, no entanto, o Estado vinha com saldo positivo, alcançando o melhor estoque desde janeiro de 2020 (2.840.145), quando começaram os levantamentos do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Santa Cruz do Sul teve estabilidade em abril, com seis vagas de saldo.

O segmento que vinha apresentando os melhores números, como tradicionalmente acontece nos primeiros meses do ano, era a indústria, que fechou em abril 174 oportunidades de trabalho formal. Isso evidencia a sazonalidade da geração de vagas no município, em decorrência do período da transformação do tabaco na indústria. O comércio teve acréscimo de 84 registros, enquanto o setor de serviços contabilizou 88.

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Apesar de ser o pior abril desde 2021 – melhor apenas do que no ápice dos efeitos da pandemia do coronavírus –, o saldo foi positivo em Santa Cruz e ajudou a manter o município em segundo no Estado, entre os maiores criadores de emprego. Fica atrás apenas de Porto Alegre, sendo o desempenho ampliado devido ao bom momento do segmento serviços, que também teve representatividade nos números do Estado.

Os empreendimentos gaúchos somaram 13.512 novas vagas, com serviços responsável por quase 8 mil delas. O ponto negativo foi a agropecuária, que fechou 2.153 oportunidades de trabalho formal em abril. O comércio também obteve saldo positivo, com 2.969. Com bons números, apesar de mais modestos, Venâncio Aires também teve no seu varejo um alento. Foram 74 de saldo, com 1,84% de crescimento. Em Candelária, o comércio ampliou em 3% o número de contratados com carteira assinada.

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Enquanto serviços e comércio elevam ou garantem a manutenção de alguns resultados locais, a agropecuária, que segurou o desempenho gaúcho, reforçou o peso da sazonalidade. Vacaria, que apresentava números expressivos, teve saldo negativo de 799, influenciado pelo cultivo de frutas de lavouras permanentes, em especial da safra de maçã. Foram fechados 965 postos de trabalho no município.

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Jovens têm maior contratação

Os dados do Caged sempre são divulgados um mês após o período apurado. No fim de maio foram apresentados os números referentes a abril, sem a influência do desastre natural nos resultados do Rio Grande do Sul. Conforme as informações anunciadas pelo Caged, os jovens entre 18 e 24 anos representaram a maior parte das novas contratações. Das 240 mil vagas abertas, 128.893 foram ocupadas por integrantes dessa faixa etária.

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O salário médio de admissão foi de R$ 2.126,16. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 36,96, uma variação positiva de 1,77%. A maioria das vagas criadas no mês de abril foi preenchida por homens (129.116). As mulheres ocuparam 110.917 postos. O Ensino Médio completo apresentou saldo de 175.570 postos. No saldo por faixa salarial, a de até 1,5 salário mínimo registrou 169.400 postos. Em relação à raça/cor, a parda obteve o saldo de 217.717 vagas. Todas as regiões do País tiveram saldo positivo. No Sudeste – melhor resultado – foram 126.411 postos, variação positiva de 0,54% em relação a março.

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